Mistérios ao redor do mundo que a ciência ainda não conseguiu desvendar

A ciência já evoluiu muito em seus esforços para desvendar mistérios de milhares anos atrás, mas várias questões continuam sem respostas. Apesar do desenvolvimento e aprimoramento de técnicas de pesquisa, há fatos históricos que ainda não conseguiram ser explicados por estudiosos.

Na galeria, relembre enigmas da humanidade e casos mais curiosos que continuam intrigando cientistas.

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Linhas de Nazca (Peru)

Decretadas Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1994, as linhas foram descobertas em 1927. O piloto e arqueólogo peruano, Toribio Mejia Xespe, que sobrevoava o deserto de Nazca, foi o primeiro a vislumbrar os traços que formavam imagens enigmáticas.

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Linhas de Nazca (Peru)

São mais de 13 mil traços que formam 800 figuras, algumas com mais de 65 km de extensão. Várias teorias, algumas envolvendo religião e até alienígenas, foram criadas e especulam sobre as origens das linhas e suas finalidades.

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Linhas de Nazca (Peru)

O escritor suíço Erich Von Däniken dizia que as imagens seriam uma forma de sinalização para extraterrestres. Já a arqueóloga Maria Reiche acreditava que as figuras tinham a ver com a astrologia (seriam constelações visíveis durante épocas específicas do ano).

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Linhas de Nazca (Peru)

O pesquisador americano David Johnson defendia que os traços seriam indícios de onde está a água no subsolo do deserto. O alemão Markus Reindel e o peruano Johnny Isla, ambos arqueólogos, viam as linhas como locais de oferendas para os deuses. Apesar das teorias, a ciência nunca descobriu a verdade por trás das linhas de Nazca.

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Baterias de Bagdá (Iraque)

Nos anos 1930, o arqueólogo alemão Wilhelm Konig teria encontrado um vaso de argila de 14 centímetros (não retratado), contendo um cilindro de cobre. Foi comprovado que o objeto era uma espécie de pilha antiga.

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Baterias de Bagdá (Iraque)

Mas o que intriga os pesquisadores é saber qual a finalidade do artefato, datado em média 200 a.C. Para quê as pessoas da época precisavam das baterias? A idade exata dos artigos também é discutida, já que o estilo dos vasos pertenceria a um período posterior, entre os anos de 225 e 640 d.C. 

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O tesouro perdido da Confederação (EUA)

No final da guerra civil americana, em 1865, quando o exército da União rumava à vitória, surgiu uma questão entre os confederados: o que fazer com o que restava do tesouro?

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O tesouro perdido da Confederação (EUA)

Em uma tentativa de preservar os bens, o secretário confederado do tesouro George Trenholm fez desaparecer grande parte da fortuna. Quando ele e seus homens foram capturados, todo o ouro, prata e joias haviam sumido.

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O tesouro perdido da Confederação (EUA)

Inúmeras teorias surgiram a respeito da riqueza desaparecida. Uma delas acredita que o tesouro foi distribuído entre proprietários de plantações e enterrado na região. Contudo, ninguém sabe realmente o destino dessa fortuna.

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Estátuas Moais da Ilha de Páscoa (Chile)

A ilhota guarda um grande mistério em torno dos 887 moais espalhados em seu reduzido terreno, cada um com uma média de altura de 4 metros (apesar de que a estátua designada Paro tem quase 10 metros e pesa cerca de 82 toneladas).

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Estátuas Moais da Ilha de Páscoa (Chile)

Mas o que intriga os cientistas é como esses monumentos de pedra foram parar lá. Estima-se que a ilha tenha tido a primeira ocupação humana antes do ano 900 d.C. Como conseguiram mover essas estátuas tão grandes e pesadas com os poucos recursos da época? Não se sabe.

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Estátuas Moais da Ilha de Páscoa (Chile)

Para tentar reproduzir o que pode ter acontecido, pesquisadores fizeram réplicas das estátuas (com mais ou menos as mesmas dimensões e peso) e utilizaram métodos e meios disponíveis no período, como cordas, trenós e força humana (no caso, centenas de pessoas arrastando cada Moai).

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Estátuas Moais da Ilha de Páscoa (Chile)

Apesar de alguns avanços nos estudos científicos, as estátuas moais da Ilha de Páscoa permanecem como um enigma até hoje.

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Mistério da Oak Island (Canadá)

A Oak Island é conhecida informalmente como "Money Pit", uma construção em forma de poço descoberta em 1795. Ao longo de mais de dois séculos de escavações, um suposto tesouro escondido ainda não foi descoberto.

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Mistério da Oak Island (Canadá)

Mas o que já foi descoberto é impressionante. Abaixo da superfície do poço estão uma série de plataformas de madeira e mecanismos de inundação formados a partir de múltiplos canais subterrâneos que levam à água.

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Mistério da Oak Island (Canadá)

A primeira vez que alguém conseguiu escavar o suficiente, o poço foi imediatamente inundado. Na marca de 27 metros de profundidade, descobriu-se uma tábua de pedra codificada e inscrita que dizia haver dois milhões de libras em dinheiro a 40 pés abaixo. O problema é que ninguém conseguiu chegar lá!

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Gobekli Tepe (Turquia)

O sítio arqueológico, que se situa no pico de uma montanha na Turquia, é composto por mais de 200 pilares, com altura de 6 metros e peso de até 20 toneladas. Esses pilares estão dispostos em cerca de 20 círculos.

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Gobekli Tepe (Turquia)

Nessas estruturas estavam esculpidas animais (não tradicionais da região), hieróglifos indecifráveis e formas geométricas variadas. Estudiosos acreditam que o lugar teria sido construído cerca de 10 mil anos antes de Cristo.

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Gobekli Tepe (Turquia)

O grande mistério que segue sem resposta é como essa civilização nômade e neolítica conseguiu organizar uma força de trabalho para erguer um sítio pré-histórico e qual seria o propósito desse lugar? Seria este o templo mais antigo do planeta? Não se sabe.

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Máquina de Anticítera (Grécia)

No início do século XX, um mergulhador encontrou uma embarcação naufragada próximo à ilha de Anticítera. Entre os artigos encontrados, estavam pedaços de bronze, que faziam parte de um mecanismo analógico.

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Máquina de Anticítera (Grécia)

O dispositivo, que funcionaria como uma espécie de computador analógico, segundo cientistas, teria sido idealizado para determinar as posições dos corpos celestes usando uma série complexa de engrenagens de bronze.

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Máquina de Anticítera (Grécia)

O engenhoso equipamento teria sido criado cerca de 100 a.C. Apesar das suposições, a real função e origem da engenhoca não foram oficialmente confirmadas.

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O navio SS Ourang Medan

O mistério começou quando dois navios americanos receberam um pedido de socorro em código Morse vindo do barco holandês Ourang Medan. O evento teria acontecido entre junho de 1947 e fevereiro de 1948 (não se sabe a exatidão da data).

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O navio SS Ourang Medan

A mensagem pedia ajuda e dizia que os oficiais estavam mortos. O navio Silver Star partiu para socorrer e chegando no destino, de fato, toda a tripulação estava morta.

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O navio SS Ourang Medan

Estupefato com o aspecto dos mortos, o capitão do Silver Star rebocou o navio. Mas houve uma explosão na parte de cargas do Ourang Medan, que acabou causando seu naufrágio, levando para o fundo do mar os indícios que poderiam ajudar a desvendar as mortes a bordo.

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O navio SS Ourang Medan

Sobre a morte da tripulação, a teoria mais forte é a de que o Ourang Medan levava produtos químicos que teriam liberado gases, levando a equipe à morrer asfixiada. Depois, com a movimentação no barco, a explosão foi iminente. Há quem diga que tudo não se passa de lenda, ou melhor, de história de pescador. Nada foi comprovado até hoje.

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O manuscrito de Voynich

Adquirido pelo comerciante de livros raros Wilfrid Voynich, em 1912, o manuscrito com ilustrações e diagramas tinha um conteúdo incompreensível, mas parecia descrever diferentes tópicos de naturezas herbácea, astronômica, biológica e farmacêutica.

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O manuscrito de Voynich

O grande mistério em torno do manuscrito fica por conta de sua linguagem desconhecida, que até hoje não foi decifrada. O que foi descoberto é que o manuscrito teria origem entre os anos 1404 e 1438.

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O manuscrito de Voynich

Com as inúmeras tentativas fracassadas de decifrar o manuscrito Voynich, muitos acreditam que o material foi inclusive elaborado para não ser codificado.

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Praga da dança (França)

Parece ficção, mas dizem que houve uma epidemia em 1518. Nada demais até aí, mas parece que tudo começou com um mulher que ficou dançando sozinha no meio da rua por seis dias! De repente, esse comportamento contagiou a multidão, passando de dezenas para centenas de pessoas. Elas não conseguiam parar de dançar nem mesmo quando as mortes em decorrência por exaustão e ataques do coração começaram a acontecer.

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Praga da dança (França)

A epidemia parou de forma misteriosa e repentina, assim como começou. Depois de quatro meses de muita dança e mortes, as pessoas retomaram à vida normal. Estudiosos discutiram por séculos se a condição, que se repetiu em outras poucas cidades, era doença mesmo ou fenômeno social.

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Praga da dança (França)

Pesquisas apontaram que a praga parecia ser um tipo de contágio cultural, que atingia populações em extrema dificuldade. Porém, a ciência nunca conseguiu confirmar o que realmente aconteceu.

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