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Candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PSB, a deputada federal Tabata Amaral afirmou nesta segunda-feira, 19, que o influenciador Pablo Marçal (PRTB) lidera um sistema de pagamentos nas redes sociais semelhante ao caixa dois. Segundo a parlamentar, o candidato do PRTB paga para que pessoas editem vídeos favoráveis a ele e os publiquem nas redes sociais. Procurado, Marçal não se manifestou até a publicação desta reportagem.
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"Eu fui uma das poucas que, inclusive, teve coragem de questionar uma coisa que o Pablo Marçal tá fazendo hoje que, ao que tudo indica, vai na linha do caixa dois", disse Tabata em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. "Ele tá remunerando as pessoas na rede social para fazer cortes [vídeos curtos e descontextualizados], divulgando ele ou atacando adversário. Qual o problema disso? Ele não diz quem tá pagando isso, ele não diz de onde veio o dinheiro, e a gente não sabe quanto custa", acrescentou.
A acusação de Tabata, enviada à Justiça Eleitoral pelo PSB, levou o Ministério Público Eleitoral a solicitar ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) a suspensão do registro de candidatura de Marçal por suposta prática de abuso de poder econômico. O MPE também pediu a quebra de sigilo fiscal e bancário das empresas de Marçal. Caso seja condenado, Marçal poderá ficar inelegível por até oito anos. O caso ainda não foi definido pela Justiça até o fechamento deste texto.
Em nota sobre o pedido do MPE, Marçal negou irregularidades. "Não há financiamento nenhum por trás disso, nem na pré-campanha, nem na campanha. Isso é só uma tentativa desesperada do bloco da esquerda, MDB, PSB, PT e PSOL, de tentar frear quem realmente vai vencer as eleições. Essa manobra só reforça o medo que estão do efeito Marçal, mas eles não vão nos parar", disse.