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"Este novo surto de mpox pode ser controlado e travado (...) É necessária uma resposta internacional abrangente e coordenada", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus na sexta-feira (23), durante uma sessão com os Estados-Membros, a quem pediu para trabalhar em parceria com agências internacionais, sociedade civil, investigadores e fabricantes.
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A OMS estimou em cerca de 740 milhões de reais (120,5 milhões de euros) o financiamento necessário para lidar com a "fase aguda" do surto nos próximos seis meses - um montante que pode aumentar "à luz das crescentes necessidades" - e para travar a doença, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, "o mais rapidamente possível".
O responsável da OMS disse que o plano mundial de resposta à mpox e todas as medidas implementadas para travar a propagação da doença devem respeitar os princípios de "equidade, solidariedade global, capacitação da comunidade, direitos humanos e coordenação entre setores".
A OMS declarou em 14 de agosto o surto de mpox na África como emergência global de saúde, com casos confirmados entre crianças e adultos de mais de uma dezena de países e uma nova variante em circulação.
O organismo elaborou um plano específico que requer um montante inicial de 92 milhões de reais (13,6 milhões de euros) para apoiar a vigilância, a preparação e a resposta no continente africano, tendo já disponibilizado 1,31 milhões de euros do Fundo de Contingência para Emergências da OMS.
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