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O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) continua enfrentando problemas pela exaltação ao coronel Brilhante Ustra na votação do processo do impeachment na Câmara dos deputados. O parlamentar ainda não pôde receber a Medalha Tiradentes, aprovada no fim de março. Além disso deputados estaduais entrarão nesta quarta-feira (4) com um pedido à mesa diretora da casa para cassar a homenagem, de acordo com informações do G1.
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Instituída em 1989, a Medalha Tiradentes é destinada a premiar pessoas que prestaram "relevantes serviços à causa pública" e é a mais alta condecoração concedida pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
O pedido, liderado pelo deputado Paulo Ramos (PSOL), tem autoria de diversos parlamentares de outros partidos. Para retirar a medalha de Bolsonaro, as assinaturas começaram a ser recolhidas na noite de terça-feira (3), depois da sessão na qual deputados obstruíram a votação para que a solenidade de entrega da honraria fosse realizada no plenário da Alerj.
Dos oito presentes, dois votaram contrários à solenidade. Sem quórum, não houve deliberação sobre o assunto. O deputado estadual Flávio Bolsonaro, o filho do homenageado também não apareceu na votação, segundo Freixo.
Realizador da homenagem, Filipe Soares diz que não se arrepende e vai tentar uma nova votação para que a solenidade de entraga da medalha seja feita no plenário da Alerj.
Jair Bolsonaro riu ao saber da intenção dos deputados estaduais de cassar a medalha que ele ainda nem recebeu. Para o parlamentar, os parlamentares fluminenses deveriam se preocupar com assuntos mais relevantes ao estado.
“Eles deveriam estar mais preocupados com a violência, com o pagamento do funcionalismo. Parece até que o Rio está vivendo um momento de superávit econômico. O problema todo é que a esquerda brasileira não aceita a Lei da Anistia. Não há sentença transitado em julgado que prove que o coronel Ustra foi um torturador. Para eles, o socialismo é uma maravilha e guerrilheiros é que são heróis. Deveriam estar preocupados em buscar soluções para os problemas do estado. Em vez de demarcar ilhas de Angra dos Reis como Estação Ecológica dos Tamoios, poderiam estar explorando o turismo naquela baía e atraindo capital para o estado”, afirmou o deputado federal.