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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Das cinco pessoas indiciadas e acusadas pela morte do ator, Matthew Perry, três se declararam culpadas. Entre elas um dos médicos que ajudava a fornecer cetamina para o astro.
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O grupo suspeito de cometer o crime é formado pelo ex-assistente pessoal do ator, Kenny Iwamasa, os médicos, Mark Chavez e Salvador Plasencia, e os fornacedores da droga, Erik Fleming e Jasveen Sangha, esta conhecida como "rainha da cetamina". Chavez, Iwamasa e Fleming confessaram o envolvimento.
A polícia de Los Angeles e o FBI, os agentes federais estadunidenses, investigam o caso desde maio deste ano. Perry, famoso por interpretar Chandler Bing no seriado "Friends", foi encontrado morto em uma banheira de hidromassagem em 28 de outubro de 2023.
As investigações revelaram que o ator teria consumido cetamina, um tipo de anestésico, antes de morrer. Perry e Iwamasa gastaram cerca de US$ 55 mil, equivalente a R$ 300 mil, em drogas em setembro do ano passado. O assistente confessou para a Justiça que aplicou três doses de cetamina no ator, a pedido dele, no dia da sua morte.
"Me injete uma bem grande", Perry disse a Iwamasa durante a terceira dose. Ainda segundo a confissão documentada, o ator também solicitou que o funcionário preparasse a banheira de hidromassagem.
Plasencia escreveu uma mensagem de texto para Chavez, "eu me pergunto quanto esse idiota vai pagar". Ele respondeu, "vamos descobrir". Chavez concordou em se declarar culpado de uma acusação de conspiração para distribuir cetamina.
Plasencia pagou uma fiança de U$ 100 mil, cerca de R$ 560 mil, e segundo a TVZ está prestes a reabrir o consultório embora não possa receitar cetamina. Ele tem uma audiência marcada para 8 de outubro.
Erik Fleming, outro réu confesso, comprou 25 frascos de cetamina de Jasveen Sangha e teria dado para o assistente de Perry. Sangha segue detida e sem direito a fiança, ela tem uma audiência marcada para o dia 15 de outubro.
Matthew escreveu sobre dependências de drogas durante a carreira em uma biografia. Segundo o livro, ele teria gasto cerca de U$ 7 milhões, equivalente a R$ 39 milhões, na busca pela sobriedade.