Sete pessoas, incluindo três crianças, morreram em um ataque a Lviv, na Ucrânia, conforme informou o prefeito da cidade, citado pela BBC.
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A Ucrânia ainda estava se recuperando da perda de pelo menos 50 vidas em um ataque à cidade de Poltava na terça-feira, quando a Rússia intensificou os ataques na madrugada de quarta-feira, atingindo Lviv com drones e mísseis supersônicos.
Entre as vítimas estão um bebê e uma adolescente de 14 anos.
"Infelizmente, a Rússia continua a aterrorizar civis em toda a Ucrânia com drones e mísseis enquanto eles dormem em suas casas. Na noite passada, o inimigo bombardeou edifícios residenciais em Lviv e causou danos parciais a um hotel em Kryvyi Rih. Há mortos e feridos, incluindo crianças. Minhas condolências às famílias das vítimas. Precisamos de uma ação decisiva dos nossos parceiros para quebrar finalmente essa cadeia de terror", afirmou a primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, no X (antigo Twitter).
O ministro do Interior, Igor Klimenko, também compartilhou a informação em sua conta no Telegram: "Um total de sete pessoas morreram em Lviv, incluindo três crianças." O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou novos "ataques terroristas russos" e pediu novamente ao Ocidente mais apoio para fornecer equipamentos de defesa antiaérea. Zelensky também relatou cinco feridos em sua cidade natal, Kryvyi Rih, no centro da Ucrânia, onde os ataques russos destruíram casas e infraestruturas civis.
Zelensky fez um apelo aos aliados da Ucrânia para que tomem medidas adicionais para ajudar o país a se defender desses ataques, permitindo o uso de armamento de longo alcance para neutralizar os alvos na origem, atingindo alvos militares dentro da Rússia.
Na terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reafirmou o apoio dos EUA à Ucrânia após o ataque russo a Poltava, que resultou na morte de 51 pessoas. Biden condenou o "deplorável ataque nos termos mais fortes possíveis" e assegurou que os EUA continuarão a apoiar a Ucrânia, incluindo o fornecimento de sistemas de defesa aérea e outras capacidades necessárias para proteger o país.
O Departamento de Defesa dos EUA anunciou em 23 de agosto um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de 125 milhões de dólares (aproximadamente 113 milhões de euros), incluindo capacidades de defesa aérea, munições para sistemas de mísseis e artilharia, e armas antitanque.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que espera apresentar a Biden em setembro um plano para acabar com a guerra e que também compartilhará com os dois candidatos à presidência dos EUA, a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump.
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