Hamas ameaça que mais reféns podem morrer enquanto Netanyahu liderar

Durante o dia, o líder da oposição israelense, Yair Lapid, argumentou que pôr fim ao conflito na Faixa de Gaza é do interesse do país, embora tenha insistido que o governo liderado por Benjamin Netanyahu "prefere a guerra"

© Lusa

Mundo Oriente Médio 04/09/24 POR Notícias ao Minuto

O grupo islamita Hamas ameaçou que, enquanto o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, permanecer no poder, mais reféns israelenses poderão morrer em Gaza.

PUB

 

"Se a agressão parar, os prisioneiros retornarão vivos. Se a agressão continuar, o destino deles é desconhecido. Cada dia que Netanyahu permanecer no poder significará um novo caixão. A decisão é de vocês", afirmou o grupo palestino em um novo vídeo, de acordo com o jornal Filastin, ligado ao Hamas.

Durante o dia, o líder da oposição israelense, Yair Lapid, argumentou que pôr fim ao conflito na Faixa de Gaza é do interesse do país, embora tenha insistido que o governo liderado por Benjamin Netanyahu "prefere a guerra".

"Enquanto esse governo existir, a guerra vai continuar. Eles não sabem como trazer a paz e não querem trazer a paz. Isso é inaceitável", afirmou Lapid na rede social X.

O opositor defende um acordo com o Hamas para conseguir a libertação das pessoas sequestradas que ainda estão em Gaza, reiterando que "acabar com a guerra é do interesse do Estado, tanto em termos de segurança, quanto econômicos e políticos".

"O governo prefere a guerra porque isso o livra da necessidade de enfrentar desafios", explicou Lapid.

"Sabemos como enfrentar esses desafios. Já fizemos isso antes e faremos de novo, ainda melhor. É hora de mudar o governo e acabar com a guerra", declarou o ex-primeiro-ministro.

As palavras de Lapid surgiram horas após o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, ter dito que "trabalha para interromper as negociações" com o Hamas para um possível cessar-fogo na Faixa de Gaza.

"Estou trabalhando para encerrar as negociações com o Hamas. Um país que tem seis reféns mortos a sangue frio não negocia com assassinos, mas encerra as conversas, corta o fornecimento de combustível e eletricidade e os esmaga até que colapsem", disse Ben Gvir.

"A continuidade das negociações apenas os incentiva a criar cada vez mais terror, também na Judeia e Samaria", referindo-se ao nome bíblico da Cisjordânia.

O exército israelense lançou uma ofensiva contra a Faixa de Gaza após os ataques realizados em 7 de outubro pelo Hamas e outras facções palestinas, que resultaram em cerca de 1.200 mortos e quase 250 sequestrados.

Até o momento, a ofensiva em Gaza causou mais de 40.800 mortes, segundo as autoridades locais, controladas pelo Hamas, além de 680 mortes na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, atribuídas às forças israelenses ou colonos judeus.

Leia Também: Gantz acusa Netanyahu de perder o rumo. "Vê-se a si mesmo como o Estado"

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo Cazaquistão Há 22 Horas

Avião com 72 pessoas a bordo cai no Cazaquistão; há sobreviventes

fama Justiça Há 17 Horas

Ex-bailarina do Faustão tem habeas corpus negado e vai passar o fim de ano na prisão

esporte Prisão Há 22 Horas

Por que Robinho não teve direito à 'saidinha' e vai passar Natal preso

fama Festas Há 22 Horas

Cachorro de Anitta some na noite de Natal: 'ainda vai me matar do coração'

fama Televisão Há 21 Horas

SBT desiste de contratar Pablo Marçal e terá Cariúcha em novo Casos de Família

fama Saúde Há 15 Horas

Filho de Faustão fala sobre a saúde do pai após transplantes

fama Música Há 22 Horas

Hit natalino de Mariah Carey entra na 17ª semana em primeiro na Billboard

economia Consumos Há 22 Horas

Saiba como evitar o aumento da conta de luz durante o verão

politica STF Há 22 Horas

Moraes diz que Daniel Silveira mentiu ao usar hospital como álibi e mantém prisão

justica Investigação Há 21 Horas

Duas pessoas morrem e três estão internadas após comerem bolo em Torres (RS)