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Funcionários da Boeing votaram e aprovaram na quinta-feira, 12, a greve e rejeição de contrato com a empresa que agora sofre outro revés. Com a reputação e finanças abaladas, a empresa enfrenta agora a uma paralisação na produção de seus aviões de maior sucesso.
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A Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais disse que 94,6% dos trabalhadores votantes rejeitaram o contrato, que aumentaria os salários em 25% ao longo de quatro anos, e 96% aprovaram a greve - superando facilmente o requisito de dois terços.
A greve de 33.000 maquinistas estava marcada para começar um minuto depois da meia-noite de sexta-feira, 13. "Isto é sobre respeito, isto é sobre o passado e isto é sobre lutar pelo nosso futuro", disse o presidente do Distrito 751 do IAM, Jon Holden, ao anunciar a votação.
A Boeing não comentou imediatamente sobre a votação.
Pouca coisa deu certo para a empresa neste ano, desde um painel que explodiu e deixou um buraco enorme em um de seus jatos de passageiros em janeiro até a Nasa deixar dois astronautas no espaço em vez de mandá-los para casa em uma nave espacial Boeing com problemas.
Enquanto a greve durar, ela privará a Boeing do dinheiro muito necessário que a fabricante obtém com a entrega de novos aviões para as companhias aéreas. Esse será outro desafio para o novo CEO Kelly Ortberg , que há seis semanas recebeu a tarefa de recuperar uma empresa que perdeu mais de US$ 25 bilhões nos últimos seis anos e ficou atrás da rival europeia Airbus. Fonte: Associated Press.
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