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O Ebitda ficou em R$ 5,9 milhões, queda de 87% na comparação anual. Já a receita líquida foi de R$ 320,5 milhões no período de abril a junho, queda de 34% na comparação com um ano antes.
No mesmo intervalo, a dívida líquida saltou de R$ 310,5 milhões em março para R$ 657,6 milhões em junho último, fato explicado em parte pelo aumento da dívida bruta, em decorrência de três emissões de notas comerciais que somaram R$ 300 milhões.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 50,6 milhões no trimestre frente ao resultado também negativo de R$ 46,7 milhões um ano antes. O aumento, segundo a companhia, se deve exclusivamente a despesas maiores com juros e correção monetária.
Os resultados, segundo a Marisa, não incluem os números da M Pagamentos, braço financeiro da varejista, que passa a ser reportada como "operação descontinuada". Já a operação do cartão Marisa passou a ser administrada pela parceria com a Credystem, informou a companhia, no release que acompanha o balanço.
Lojas físicas
No segundo trimestre, a Marisa Lojas mostrou crescimento de 11 pontos porcentuais (p.p.) nas vendas de mesmas lojas físicas, na comparação com o primeiro trimestre deste ano. No entanto, quando comparado ao mesmo trimestre de 2023, houve uma queda de 14,8%, o que reflete impacto dos desafios enfrentados no último ano, informou a companhia.
Ainda segundo a Marisa, no segundo trimestre o foco ficou concentrado na retomada da confiança dos fornecedores e na melhoria contínua do planejamento das coleções "aderente ao DNA da empresa".
"Seguimos confiantes em nossa capacidade de transformar desafios em oportunidades. Nosso compromisso em trabalhar incansavelmente para a retomada da Marisa ao patamar que ela merece permanece firme e constante", destaca Edson Salles Abuchain Garcia e Adilvo Alves de Souza Jr, respectivamente, diretor presidente e CFO da companhia.
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