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Um dos alvos das investigações da Lava Jato, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), assumiu a vaga de Eduardo Cunha logo pela manhã, mas a sua permanência no cargo é incerta. De acordo com a Folha de S. Paulo, os principais partidos de oposição (PSDB, DEM, PPS e PSB) divulgaram nota exigindo novas eleições.
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Apesar de o entendimento da área técnica da Casa defender que o afastamento não gera a chamada "vacância do cargo", necessária para a realização de um novo pleito os parlamentares mais ligados a Cunha e as siglas do chamado "centrão" (PP, PR, PTB, PSD, PRB e nanicos) começaram o dia também defendendo novas eleições.
Após a decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal, porém, essas siglas do "centrão" recuaram e passaram a defender a permanência de Maranhão. Nos bastidores, deputados afirmaram ter recebido sinais do deputado de que agirá de acordo com seus interesses.
O PT defende a permanência de Maranhão até que a Câmara julgue o processo de cassação de Cunha aberto em novembro no Conselho de Ética. A expectativa é a de que o colegiado vote o caso no início de junho. O plenário dará a palavra final. Se Cunha for cassado, novas eleições são realizadas em até cinco sessões.