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O Exército de Israel confirmou que aproximadamente 60 foguetes foram lançados em direção ao território israelense a partir do Líbano, onde o movimento xiita Hezbollah tem intensificado suas atividades em apoio ao grupo palestino Hamas.
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"Uma salva de cerca de 60 foguetes foi disparada", declarou um porta-voz militar, logo após Israel ter bombardeado centenas de lançadores de foguetes que estavam prontos para serem usados contra seu território durante a noite.
No sul do Líbano, moradores das cidades próximas à fronteira descreveram os bombardeios como os mais intensos já registrados.
Após uma série de explosões que atingiram milhares de equipamentos de comunicação, como pagers e walkie-talkies, pertencentes ao Hezbollah, o líder do grupo, Hassan Nasrallah, prometeu uma "punição severa" contra Israel.
Nasrallah acusou Israel de "ultrapassar todas as linhas vermelhas" e denunciou o que chamou de "massacre", sugerindo que isso poderia ser considerado um "ato de guerra" ou até mesmo uma "declaração de guerra".
Os bombardeios, que ocorreram em áreas controladas pelo Hezbollah nos subúrbios ao sul de Beirute, além do sul e leste do Líbano, deixaram mais de 30 mortos e cerca de três mil feridos.
A ONU e os Estados Unidos alertaram sobre o risco de uma "escalada" no conflito, temendo uma ampliação das hostilidades no Oriente Médio.
O Conselho de Segurança da ONU se reunirá em caráter de urgência para discutir os ataques, que foram classificados por especialistas em direitos humanos como uma grave violação do direito humanitário, podendo ser considerados "crimes de guerra".
Na quarta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, reforçou que "objetos civis não devem ser transformados em armas".
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