ONU registra mais de 90 mil deslocados no Líbano após bombardeios de Israel

Foram 90.530 novos deslocados. Dado é de levantamento da Organização Internacional para as Migrações, que verificou também que quase 112.000 se movimentaram desde outubro de 2023.

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Mundo LÍBANO-ISRAEL 25/09/24 POR Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Mais de 90.000 pessoas foram forçadas a deixar suas casas no Líbano desde segunda-feira (23) devido aos bombardeios israelenses, informou a ONU.

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Foram 90.530 novos deslocados. Dado é de levantamento da Organização Internacional para as Migrações, que verificou também que quase 112.000 se movimentaram desde outubro de 2023.

Pessoas estão "abandonando suas casas a cada minuto". Segundo a agência da ONU para Refugiados mais de 27.000 foram deslocadas nas últimas 48 horas.

Centenas de veículos estão presos em filas na fronteira com a Síria; muitas pessoas também estão chegando a pé, carregando o que podem. Grandes multidões, incluindo mulheres, crianças pequenas e bebês, estão esperando na fila depois de passar a noite ao ar livre em temperaturas baixas. Alguns carregam ferimentos recentes dos bombardeios recentes.LÍBANO TEM MAIS DE 50 MORTOS EM NOVO DIA DE BOMBARDEIOS ISRAELENSESAo menos 51 pessoas morreram, segundo o Ministério da Saúde do Líbano. Entre as cidades com mortos estão Tebnine, Bint Jbeil, Ain Qana, Kesruan e Chouf.

Entre os mortos desde a segunda-feira (23) estão dois jornalistas. Um deles, Hadi al-Sayed, era do canal libanês Al Mayadeen; o outro, Kamel Karaki, era câmera do canal Al-Manar.

Região montanhosa ao norte de Beirute foi uma das atingidas. Segundo a Agência Nacional de Notícias do Líbano, foguetes caíram em uma casa e um café no enclave de Kesruan, um "vilarejo" xiita localizado em área de maioria cristã. Três pessoas morreram e nove ficaram feridas no local.

Israel cita "ataques de grande alcance" após interceptação de míssil contra periferia de Tel Aviv. Segundo o Exército do país, o grupo extremista lançou o míssil contra a sede do Mossad, serviço de inteligência e contraterrorismo de Israel, a 200 km de distância da fronteira.

Local de onde o míssil foi lançado foi atingido por bombardeio israelense, informou Exército. O porta-voz do Exército, Nadav Shoshani, afirmou que um ataque à região de Nafakhiyeh destruiu o lançador de onde o ataque do Hezbollah saiu.

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