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O ouro para dezembro fechou em alta de 0,29%, a US$ 2.684,70 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Durante a sessão, o metal precioso chegou a ser negociado a US$ 2.694,90 por onça-troy, novo maior nível histórico.
A ActivTrades afirma que a alta dos preços do ouro continua a ter suporte nas expectativas de mais cortes nas taxas de juros do Federal Reserve (Fed), que prejudicam o dólar, mas que são vantajosas para ativos que não rendem juros - como o ouro. Mais cortes do Fed devem, potencialmente, "levar o ouro para um nível ainda mais alto".
Segundo a corretora, três principais eventos podem impactar o preço do metal precioso: a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA na quinta-feira; o próximo discurso do presidente do Fed, Jerome Powell; e os dados de gastos com consumo e renda pessoal dos EUA, na sexta-feira.
O LMAX Group também informa que a projeção de mais um corte de 50 pontos-base nos juros pelo Fed em novembro é o que está impulsionando o preço do ouro e das ações. "O metal amarelo atingiu máximas recordes em 2024 com demanda sólida de contas de médio e longo prazo. Esses players estão mais preocupados com inflação, risco geopolítico e uma perspectiva de crescimento global menos otimista", pontua em documento nesta quarta-feira.
Por outro lado, o TD Securities analisa que a alta nos preços do ouro é uma "reação exagerada" ao início do ciclo de flexibilização do Fed.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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