© Getty Images
Gilmar Mendes é o relator das ações judiciais sobre o marco temporal. A legislação determina que apenas territórios ocupados por povos indígenas até a data de promulgação da Constituição Federal, em 5 de abril de 1988, podem ser oficialmente designados como reservas. O Congresso aprovou a medida em setembro de 2023, em discordância com o STF que considerou a tese inconstitucional.
A APIB pediu que o ministro suspendesse a lei, mas Mendes criou uma câmara de conciliação para fazer audiências públicas sobre o tema. "A APIB se retirou da "Câmara de Conciliação" por entender que os direitos dos povos indígenas, já garantidos pela Constituição de 1988, não podem ser objeto de negociação. O movimento também questiona a desigualdade na representação do processo, já que a maioria dos representantes defende interesses dos ruralistas", disse a associação em suas redes sociais.
Nas projeções, lê-se "Gilmar Mendes, suspenda a lei do Marco Temporal", "The Future is indigenous" (o futuro é indígena, em tradução livre), "In a world on fire, we are the rain" (em um mundo em chamas, nós somos a chuva, em tradução livre) e outras mensagens. As projeções foram feitas no hotel The New Yorker, um clássico da silhueta da cidade no bairro de Hellss Kitchen.
PUB