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Anunciado pelo Rayo Vallecano há pouco mais de um mês, o meia James Rodríguez ainda não deu seu cartão de visitas na nova equipe. Mesmo tendo atuação de alto nível na Copa América com a seleção colombiana, onde foi eleito o melhor jogador da competição, o camisa 10 tem tido dificuldade para render no futebol de clubes e imprensa da Colômbia ressaltou o status de "ignorado" no atual clube.
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Veículos como a ESPN colombiana destacaram em manchete a não atuação de James no empate do Rayo com o Girona por 0 a 0 nesta quarta-feira. Fora de casa, a equipe do colombiano utilizou as cinco substituições ao longo dos 90 minutos. O principal motivo apontado para a não utilização do jogador está na dificuldade de adaptação ao esquema da equipe.
Segundo a publicação do veículo, o treinador Íñigo Pérez entende que James ainda não tem condições físicas, mesmo vindo de sequência com a Colômbia na Copa América e atuado em todos os jogos representando seu país, incluindo a final contra a Argentina, que foi até a prorrogação.
"Para o treinador Íñigo Pérez, o meia ainda não está em condições de ser titular, apesar de a equipe não ter feito boa atuação e ter ficado com apenas 30% de posse de bola ao fim do primeiro tempo", cita o texto.
Foram dois jogos até agora pelo Rayo Vallecano. Na estreia, três minutos em campo diante do Osasuna na vitória por 3 a 1. Na sequência, 17 minutos no empate por 1 a 1 contra o Atlético de Madrid. Pelo São Paulo, James atuou em 22 jogos e marcou dois gols, além de quatro assistências.
Nesta semana, o coordenador de futebol do tricolor paulista, Muricy Ramalho, relembrou de uma conversa que teve com James Rodríguez e o então técnico da equipe Dorival Junior sobre a utilização do meia nos jogos do tricolor paulista. Porém, o ex-treinador ressaltou que o colombiano não se adaptou às características de jogo e que seu estilo dentro de campo já não é referência para a maioria dos clubes ao redor do mundo.
"A gente precisava de um 10, todo mundo falava sobre isso. O James atua nos espaços, foi falado para o técnico. Mas, quando ele chegou, o time começou a jogar (...) Ele (James) só tem jogo de aproximação, mas é o jeito dele jogar. Ele treinava todo dia, não enchia o saco de ninguém, um baita profissional. Mas esse foi o problema. Ninguém hoje quer jogador assim (com menos intensidade), só quem quer é a seleção colombiana. Lá ele arrebenta. Mas a gente respeita os técnicos", disse em entrevista ao jornalista Duda Garbi.
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