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O candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), afirmou à colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, que vai pedir a prisão de Pablo Marçal (PRTB). A decisão vem após Marçal divulgar um suposto laudo médico no Instagram, alegando que Boulos teria testado positivo para cocaína. O laudo é assinado por um médico já falecido, José Roberto de Souza, e contém um erro no RG de Boulos.
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Segundo a coluna, uma consulta ao Conselho Federal de Medicina (CFM) confirmou que o médico do laudo morreu, e o RG de Boulos apresentado no documento possui um número incorreto. Boulos reagiu em uma live, afirmando que estava em uma comunidade carente no dia mencionado no laudo, distribuindo cestas básicas. Ele classificou a divulgação do documento como uma tentativa de espalhar notícias falsas às vésperas da eleição.
Boulos afirmou que sua equipe rapidamente verificou que o documento é falso. Ele acusou Marçal de usar o CRM de um médico falecido há dois anos para dificultar a responsabilização. Segundo Boulos, o dono da clínica responsável pelo laudo é apoiador de Marçal, o que levantou ainda mais suspeitas sobre a autenticidade do documento.
Boulos diz que pedirá prisão de Marçal por divulgar suposto laudo. Após a live, Boulos compartilhou nas redes sociais fotos e vídeos como evidências, incluindo uma imagem de Marçal com o sócio da clínica, Luiz Teixeira da Silva Junior.Leia a nota da campanha de Boulos: "O documento publicado por Pablo Marçal é falso e criminoso e ele responderá e arcará com as consequências em todas as instâncias da Justiça – eleitoral, cível e criminal. Uma atitude inaceitável de quem prova não ter limites em sua capacidade de mentir. Marçal mostra mais uma vez ser um criminoso recorrente, que usa de mentiras absurdas para atacar a honra e a reputação e tentar promover uma manipulação sem precedentes no processo eleitoral. Não podemos normalizar esse tipo de método que já colocou em xeque a nossa democracia no passado recente e que, agora, ameaça a normalidade destas eleições. Marçal pagará pelos seus crimes."