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Milhares de manifestantes se reuniram hoje em Paris, nas proximidades da Torre Eiffel, para homenagear as mais de 1.200 vítimas fatais e centenas de pessoas que foram feitas reféns nos ataques do Hamas contra Israel, ocorridos há um ano.
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Sob o lema "Eu continuo de pé" ("Je suis debout"), familiares de reféns e apoiadores se concentraram na Place de Fontenoy, próximo à sede da Unesco, conforme relatado pela agência espanhola EFE.
O foco do protesto foi a crescente influência do Irã no Oriente Médio, com diversos cartazes acusando o país de ser o principal promotor do terrorismo em Gaza, Líbano, Iêmen, Síria, Iraque e Afeganistão.
A manifestação aconteceu um dia depois de o presidente francês, Emmanuel Macron, ter defendido o fim do envio de armas para Israel, utilizadas no conflito em Gaza. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, respondeu criticando as declarações de Macron, classificando-as como "vergonhosas".
No mesmo dia, milhares de manifestantes marcharam por Paris pedindo um boicote internacional contra Israel, em resposta às ações contra os grupos Hamas na Faixa de Gaza e Hezbollah no Líbano.
A França, que abriga as maiores populações muçulmana e judaica da Europa, vem enfrentando tensões internas relacionadas ao conflito no Oriente Médio.
Em 7 de outubro de 2023, o Hamas realizou uma invasão a Israel, resultando na morte de aproximadamente 1.200 pessoas e no sequestro de mais de 200. Em retaliação, as forças israelenses causaram, segundo autoridades de saúde controladas pelo Hamas, mais de 41 mil mortes na Faixa de Gaza.
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