Relatório diz que 782 soldados israelenses e 42 mil palestinos morreram

As operações em Gaza não apenas resultaram em uma elevada contagem de mortos, mas também deslocaram quase todos os 2,3 milhões de habitantes do território, levando a uma crise de fome e denúncias de genocídio, que Israel nega

© <p>Getty Images</p>

Mundo Oriente Médio Há 3 Horas POR Notícias ao Minuto

O mais recente balanço divulgado pelas Forças Armadas de Israel, nesta segunda-feira (7), registrou que 782 soldados israelenses perderam a vida durante os combates contra o Hamas na Faixa de Gaza, além de ataques iniciados há um ano pelo grupo terrorista. No lado palestino, segundo o Ministério da Saúde, quase 42 mil pessoas morreram devido às operações militares israelenses.

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Em 7 de outubro de 2023, militantes do Hamas realizaram um ataque devastador no sul de Israel, resultando em 1,2 mil mortos e o sequestro de aproximadamente 250 pessoas. Até o momento, cerca de 100 desses reféns continuam sob custódia do grupo terrorista, de acordo com autoridades israelenses.

O relatório das forças israelenses também apontou que, dos 782 soldados mortos, 380 perderam a vida no ataque inicial de outubro, enquanto 346 morreram em combates posteriores. Além disso, 56 faleceram em acidentes operacionais não esclarecidos. Ao todo, 4.576 soldados ficaram feridos desde o início do conflito.

Ao longo do último ano, 300 mil reservistas foram convocados, sendo 82% homens e 18% mulheres, com quase metade deles entre 20 e 29 anos. Israel também afirma que mais de 40 mil alvos em Gaza foram bombardeados, além de ter identificado 4,7 mil túneis e destruído mil bases de lançamento de foguetes.

O exército israelense relatou que desde o início da guerra, 13,2 mil foguetes foram disparados contra seu território a partir de Gaza, além de 12,4 mil vindos do Líbano, 60 da Síria, 180 do Iêmen e 400 do Irã. Como resposta, as forças israelenses realizaram operações no Líbano, matando mais de 800 militantes e atingindo 4,9 mil alvos aéreos e 6 mil no solo.

As operações em Gaza não apenas resultaram em uma elevada contagem de mortos, mas também deslocaram quase todos os 2,3 milhões de habitantes do território, levando a uma crise de fome e denúncias de genocídio, que Israel nega. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha pediu a proteção de civis em meio ao conflito.

Ataques aéreos israelenses, realizados neste domingo, atingiram uma mesquita e uma escola na Faixa de Gaza que abrigavam pessoas deslocadas, deixando 26 mortos e 93 feridos, segundo as autoridades locais.

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