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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), disse neste domingo (8) que, se a presidente Dilma Rousseff for afastada pelo processo de impeachment, a prefeitura do Rio será parceira de um eventual governo Michel Temer, da mesma sigla.
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“O prefeito não faz oposição a governo nenhum. Não é papel de prefeito fazer oposição, só de deputado. Existe aquela famosa frase: ‘Se há governo, sou contra’. Na minha frase é: ‘Se há governo, estou a favor’”, afirmou o peemedebista durante visita a hospital da Zona Oeste do Rio.
Conforme aponta o G1, o prefeito garante que o objetivo do seu governo é somar esforços e trabalhar junto com as outras esferas de governo. “A presidente Dilma ajudou muito a gente aqui no Rio, assim como o presidente Lula. Se acontecer um impeachment, vamos ter parceira com o governo Michel Temer. Eu acho que o nosso papel é esse, dialogar. A população não merece sofrer pelas brigas políticas. Isso é jogo do Congresso, é briga do Congresso. Eu fico distante desse conflitos e busco lidar bem com todos aqueles que estão governando”, falou o político.
Paes ainda ressaltou que a cidade tem grandes desafios pela frente, em função de sediar a Rio 2016, e não pode perder tempo com briga. “Um dos grandes problemas do Rio foi ao longo da sua história ter a prefeitura sendo usada como trincheira de brigas políticas. Isso não relação com os problemas dos cariocas”, destacou.