A relação entre carne vermelha e o risco de diabetes tipo 2

A verdade por trás deste alimento.

A relação entre carne vermelha e o risco de diabetes tipo 2

A carne vermelha, conhecida por ser uma excelente fonte de proteínas, vitaminas B, ferro e zinco, está cada vez mais sob o olhar crítico da ciência. Pesquisas recentes indicam uma conexão preocupante entre seu consumo e o aumento do risco de diabetes tipo 2, possivelmente devido à presença de gordura saturada, conservantes e compostos prejudiciais formados durante o processamento e o cozimento. A pergunta que fica é: qual é o tamanho real desse risco e como você pode proteger sua saúde?

Na galeria, conheça mais sobre a inesperada relação entre carne vermelha e diabetes tipo 2 e aprenda a fazer escolhas alimentares mais saudáveis.

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Alerta de risco

O consumo de carne vermelha tem sido associado a problemas crônicos de saúde. Em 2024, porém, vários estudos estão associando a carne vermelha ao diabetes tipo 2.

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Alerta de risco

Uma análise publicada na revista The Lancet Diabetes & Endocrinology, em agosto de 2024, fez uma análise da ligação entre o consumo de carne vermelha e o diabetes tipo 2 em todo o mundo.

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Alerta de risco

A pesquisa descobriu que aqueles que relataram comer carne vermelha semanalmente tinham um risco 62% maior de desenvolver diabetes tipo 2.

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Não conclusivo

Como o estudo foi observacional, os pesquisadores não puderam concluir que o consumo de carne vermelha foi uma causa direta do diabetes tipo 2.

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Não conclusivo

Quase duas milhões de pessoas em 20 países tiveram seus dados analisados como parte do estudo, que levou em conta outros fatores de estilo de vida.

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Frequência do consumo

A pesquisa concluiu que cada porção diária adicional de carne processada foi associada a uma probabilidade 46% maior de desenvolver diabetes tipo 2. Já cada porção diária extra de carne vermelha não processada foi associada a um risco de 24%.

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O efeito da substituição de uma fonte de proteína

Quando os participantes substituíram uma porção diária de carne vermelha por outra fonte de proteína, o risco de desenvolver diabetes tipo 2 foi reduzido.

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O efeito da substituição de uma fonte de proteína

Uma porção de nozes e legumes foi associada a um risco 30% menor de diabetes tipo 2. Já a substituição por uma porção de produtos lácteos foi associada a um risco 22% menor.

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A dieta dos participantes

A dieta dos participantes foi medida com questionários alimentares a cada dois ou quatro anos, por até 36 anos. Durante o período do estudo, 22.000 pessoas desenvolveram diabetes tipo 2.

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Outros fatores

Fatores que poderiam influenciar os resultados, como qualidade da dieta, níveis de exercício, tabagismo, consumo de álcool, ingestão de energia e IMC (Índice de Massa Corporal) foram considerados no estudo. O IMC é uma medida que relaciona o peso à altura de uma pessoa e é frequentemente usado para avaliar se alguém está em um peso saudável, com sobrepeso ou obeso.

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Fatores não considerados

No entanto, alguns outros pontos de dados importantes não foram levados em consideração, incluindo histórico familiar, resistência à insulina e a circunferência da cintura.

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Fatores não considerados

Dr. Duane Mellor, nutricionista e porta-voz da British Dietetic Association, a maior organização do país de profissionais de alimentos e nutrição, não participou do estudo. No entanto, em um comunicado à imprensa, ele declarou acreditar que "é possível que o aumento do risco associado à ingestão de carne vermelha e processada possa ser resultado desses outros fatores de interferência".

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O que é considerado carne vermelha?

A carne é considerada vermelha com base na quantidade de mioglobina presente nos músculos do animal. A mioglobina é uma proteína responsável por armazenar e transportar oxigênio dentro das células musculares, e sua interação com o oxigênio dá à carne sua cor característica. Quanto maior o teor de mioglobina, mais escura é a carne.

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O que é considerado carne vermelha?

Em termos simples, o que conhecemos como carne vermelha é o músculo dos mamíferos. Os exemplos incluem vitela, boi, cordeiro, porco, carneiro e cabra.

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Carnes processadas

Embora algumas carnes vermelhas sejam processadas, nem todas as carnes processadas pertencem à categoria das carnes vermelhas. Os alimentos processados formam uma categoria distinta, que inclui tanto carnes vermelhas quanto outras variedades, como aves e suínos.

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Carnes processadas

O processamento é feito por meio de cura, defumação, salga e adição de produtos químicos para preservar a carne. Os exemplos incluem salsicha, bacon, carnes curadas, cachorros-quentes e carnes para lanches, como pepperoni.

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Os benefícios

Há inúmeros benefícios associados ao consumo de carne vermelha. Ela é uma rica fonte de proteína, zinco, ferro e vitaminas do complexo B, fornecendo vitaminas, minerais e nutrientes essenciais.

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O risco

Mas a quantidade e a frequência do consumo de carne vermelha parecem ter a maior influência sobre o tamanho do risco à saúde a que você está exposto ao comê-la.

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Como reduzir o risco de desenvolver diabetes 2

Reduzir o consumo de carne vermelha e até mesmo escolher outras alternativas de proteína, como aves, lentilhas, ervilhas, feijões e tofu, pode ajudar a reduzir o risco geral de desenvolver diabetes tipo 2, de acordo com o que foi observado no estudo.

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Risco de câncer

Além de aumentar o risco de diabetes tipo 2, há muito tempo a carne vermelha está associada a uma chance maior de desenvolver câncer colorretal.

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Risco de câncer

De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), a carne vermelha é um carcinógeno do Grupo 2A, o que significa que ela é "provavelmente" carcinogênica (causadora de câncer) para os seres humanos.

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Saúde cardiovascular

Um estudo de 2022 descobriu que os produtos químicos produzidos no trato digestivo pelos micróbios intestinais após o consumo de carne vermelha podem ajudar a explicar a ligação entre a carne vermelha e as doenças cardiovasculares.

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Saúde cardiovascular

Durante anos, a conexão entre o consumo de carne vermelha e as doenças cardiovasculares se concentrou na gordura saturada e no colesterol. O papel do microbioma intestinal é um foco relativamente novo.

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A forma do cozimento faz diferença

A maneira como você cozinha a carne vermelha também é importante. Usar airfyer, grelhar e assar são muito mais saudáveis do que frituras. Também ajuda você evitar cortes gordurosos de carne.

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Tamanho da porção

Comer porções menores e em menor quantidade de carne vermelha pode reduzir seu risco. Uma segunda-feira sem carne na semana, por exemplo, pode ajudar você a ser mais criativo na cozinha e experimentar mais opções sem a proteína vermelha.

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Substituições simples

Fazer trocas simples pode ser um bom começo. Optar por aves ou peixes em vez de carne vermelha pode ajudar na sensação de saciedade, pois são fontes de proteína de alto valor biológico (HBV). As proteínas de HBV contêm todos os aminoácidos essenciais que o corpo não consegue produzir sozinho, sendo especialmente eficazes na manutenção e reparo dos tecidos.

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Exercício físico

A redução do risco de você desenvolver diabetes tipo 2 é ajudada pela adoção de um estilo de vida mais saudável. Os exercícios podem auxiliar a regular a fome e os níveis de açúcar no sangue.

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Dieta à base de plantas e alimentos integrais

Há muitas opções de vegetais que também são fontes de proteína. Uma dieta baseada em vegetais e alimentos integrais é uma das melhores maneiras de cuidar de seu corpo.

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Dieta à base de plantas e alimentos integrais

Caso a adição de mais vegetais, nozes e legumes à sua dieta representar uma grande mudança no estilo de vida, comece aos poucos. Faça das suas refeições as mais coloridas possíveis para "comer o arco-íris". Isso vai ajudar você a atingir suas necessidades de vitaminas, minerais e nutrientes.

Fontes: (CNN) (Cleveland Clinic) (Diabetes.org) (Harvard T.H. Chan School of Public Health) (University of Oxford) (CTV News) (O Globo)

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Lifestyle Carne vermelha Há 8 Horas POR Notícias Ao Minuto Brasil


A carne vermelha, conhecida por ser uma excelente fonte de proteínas, vitaminas B, ferro e zinco, está cada vez mais sob o olhar crítico da ciência. Pesquisas recentes indicam uma conexão preocupante entre seu consumo e o aumento do risco de diabetes tipo 2, possivelmente devido à presença de gordura saturada, conservantes e compostos prejudiciais formados durante o processamento e o cozimento. A pergunta que fica é: qual é o tamanho real desse risco e como você pode proteger sua saúde?

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