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A dobradinha no GP dos Estados Unidos, no fim de semana, em Austin, restabeleceu a confiança por um fim de temporada festivo para a Ferrari. Apenas oito pontos da Red Bull na briga pelo segundo lugar no Mundial de Construtores, a escuderia confia que pode, até, buscar a líder McLaren, com 48 de vantagem. Vestido de mariachi na chegada ao Autódromo Hermanos Rodriguez, o monegasco Charles Leclerc mostrou confiança por novo resultado positivo no GP do México, agendado para domingo.
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"Após a dobradinha em Austin, o objetivo é continuar progredindo na Cidade do México, assim como fizemos nos Estados Unidos. No papel, devemos ser competitivos e estamos confiantes, mas é melhor manter os pés no chão", afirmou o piloto, que revelou o motivo do traje local.
"Em Austin, não tivemos muito tempo para ficarmos juntos, pois o voo para o México era na manhã seguinte, então ontem (quarta-feira) toda a equipe se reuniu para uma noite divertida", revelou. "Escolhi uma fantasia mexicana porque gosto muito deste país, as pessoas são legais e temos muito apoio, mesmo que o herói local seja o mais popular."
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Apesar do discurso otimista, Leclerc sabe que as dificuldades em um circuito com altitude pode acabar atrapalhando no desempenho da escuderia. "Para nós, pilotos, eu não diria que esta é uma pista exigente, mas é para os carros. Estamos correndo em altitude, em ar rarefeito, e resfriar todos os componentes do carro é crítico", explicou.
O "problema", contudo, será para todas as equipes, sobretudo os mecânicos, que terão de saber lidar com as condições climáticas adversas. "Ao trabalhar na configuração, você tem que tentar corresponder à necessidade de garantir a confiabilidade o máximo possível sem sacrificar muito o desempenho. Quanto à sensação ao dirigir, as primeiras voltas são um pouco estranhas, porque você está correndo com uma configuração de Monaco, mas a sensação é semelhante à de Monza, mas você se acostuma e aprende a viver com isso", garantiu.
A Ferrari está fechada nas cinco últimas provas para buscar o Mundial de Construtores, mas o assunto é tratado fora das quatro paredes como algo a se pensar somente no fim da última corrida.
"Atualmente, a Fórmula 1 é tão imprevisível que até que eu tenha pilotado o carro no treino classificatório - Oliver Bearman estará no carro para o primeiro treino - não quero fazer previsões. Mas, certamente, não mudaremos nossa abordagem, indo uma corrida de cada vez, focando em nós mesmos, nos aplicando cuidadosamente às várias etapas do fim de semana e depois disso podemos olhar para a classificação e ver onde estaremos."