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Nesta terça-feira, o influenciador Diego Friggi, de 33 anos, faleceu em São José dos Campos enquanto aguardava vaga em uma UTI. Conhecido na cidade e com uma presença ativa nas redes sociais, onde acumulava mais de 668 mil seguidores, Diego compartilhava sorteios, momentos de sua vida e opiniões sobre temas diversos. Ele foi vítima de uma embolia pulmonar e, segundo relatos de familiares, a demora na obtenção de um leito contribuiu para o desfecho trágico.
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Horas antes de sua morte, Friggi havia expressado seu descontentamento em uma publicação na internet. “Estou há dois dias aguardando uma vaga ‘SUS’ de leito UTI e até agora nada. Cadê a saúde de nossa cidade? Eleição já foi, agora ‘bora’ trabalhar?”, escreveu, criticando diretamente a gestão do prefeito Anderson Farias.
A Prefeitura de São José dos Campos lamentou o ocorrido e esclareceu que Diego estava internado em uma instituição privada, responsável por seu atendimento. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) também destacou que hospitais particulares são obrigados a garantir atendimento de emergência em casos de risco, mesmo durante o período de carência dos planos de saúde.
Em nota oficial, o Hospital Unimed, onde Diego estava internado, declarou que ele recebeu assistência completa e que a espera por uma vaga no SUS se tratava de uma questão administrativa, não impactando o tratamento. "O paciente Sr. D.G.F recebeu toda a assistência médica e hospitalar necessária, com protocolos adequados aplicados pela equipe médica e multiprofissional", afirmou a instituição, reiterando seu compromisso com a segurança e qualidade nos serviços de urgência.
A morte de Diego reacendeu discussões sobre a eficiência do sistema de saúde na cidade e o papel dos hospitais privados em casos de emergência, gerando uma onda de críticas e manifestações de apoio aos familiares nas redes sociais.
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