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(FOLHAPRESS) - A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu seis suspeitos de sequestrar e assassinar o casal Valter Agostinho de Faria Júnior, de 62 anos, e Araceli Cristina Zanella, de 46, em Biguaçu, na região metropolitana de Florianópolis. Um sétimo suspeito ainda é procurado.
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O homem e a mulher desapareceram há um mês e a polícia acredita que eles foram mortos após desavenças com inquilinos de um imóvel onde funcionava um bar. Os corpos ainda não foram encontrados.O casal foi visto pela última vez no dia 11 de novembro -familiares comunicaram o desaparecimento no dia 14.
As investigações apontam que Valter e Araceli foram sequestrados no imóvel que motivou as desavenças, de onde teriam sido retirados na noite do dia 11 e entregues a um grupo criminoso.
O imóvel estava sendo desocupado pelos inquilinos, que acusavam o casal de dever valores relativos à caução pago no início do aluguel. Eles teriam brigado também devido a denúncias feitas na tentativa de fechar o bar.
O dia 11 era a data marcada para a entrega das chaves do imóvel e por isso as vítimas teriam ido até o local.
"Infelizmente temos convicção que o casal foi morto na noite do dia 11", disse o delegado Anselmo da Cruz, da Divisão de Roubos e Antissequestro, responsável pelo caso.
Os criminosos roubaram um carro das vítimas, transferiram valores das contas bancárias e usaram cartões para fazer compras.
A polícia acredita que o sequestro e o assassinato foram planejados, mas ainda reúne provas. Os investigadores analisam dados de perícias e ouvem depoimentos.
"Ao que tudo indica não foi uma coisa de momento. Mas ainda temos bastante coisa para processar", afirmou o delegado.
Os presos não confessaram ou deram informações sobre a localização dos corpos. A polícia já realizou quatro operações em regiões de mata entre Biguaçu e São José, mas a grande extensão da área atrapalha as buscas.
A polícia acredita que os criminosos sejam moradores da comunidade do Pedregal, em São José, e há a suspeita de que os corpos foram enterrados nas proximidades desse local.
O delegado Anselmo pede que a população da região colabore com a investigação, de forma anônima, para que os corpos sejam entregues aos familiares das vítimas.
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