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O novo ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB), que foi um dos principais articuladores do rompimento da sigla com o governo Dilma Rousseff (PT), durante a campanha eleitoral de 2014, já demonstrava sinais de um relacionamento desgastado com a gestão petista.
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Na época, o então senador fazia fortes críticas ao mandato de Dilma e declarou voto ao candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves.
Assim que Dilma tomou posse, Jucá passou a defender que o partido rompesse a aliança com o PT e migrasse para a oposição, de acordo com informações da Folha de S. Paulo.
Romero Jucá usou como argumento que o governo federal deixava o PMDB de coadjuvante e por isso, comandou a reunião relâmpago do diretório nacional que decidiu pelo rompimento oficial com Dilma.
Na semana seguinte, Jucá assumiu o comando do PMDB para substituir o vice-presidente Michel Temer.
Braço direito do governo Temer, Jucá é investigado pela Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Em delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, Jucá pediu R$ 1,5 milhão em doações para as eleições de 2014 em Roraima, quando seu filho, Rodrigo Jucá, foi candidato a vice-governador. O peemedebista confirma o pedido de doação, mas diz que ele foi feito de maneira legal.
Jucá foi eleito senador pelo Estado em 1994, 2002 e 2010. Ele foi líder do governo no Senado dos governos FHC, Lula e Dilma.