Quase 3 a cada 10 brasileiros já teve covid, diz estudo do Ministério da Saúde

Entre os brasileiros que relataram a infecção, 18,9% informaram ter vivenciado sintomas persistentes, condição que ficou conhecida como covid longa. Manifestações relacionadas à saúde mental, como ansiedade (33,1%), cansaço (25,9%), dificuldade de concentração (16,9%) e perda de memória (12,7%), foram as mais prevalentes.

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Brasil Covid-19 Há 6 Horas POR Estadao Conteudo

Mais de 28% da população brasileira, o equivalente a 60 milhões de pessoas, teve covid-19, de acordo com o estudo "Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil", divulgado nesta quarta-feira, 18, pelo Ministério da Saúde.

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Entre os brasileiros que relataram a infecção, 18,9% informaram ter vivenciado sintomas persistentes, condição que ficou conhecida como covid longa. Manifestações relacionadas à saúde mental, como ansiedade (33,1%), cansaço (25,9%), dificuldade de concentração (16,9%) e perda de memória (12,7%), foram as mais prevalentes.

 

O novo estudo também mostrou que cerca de 15% dos entrevistados perderam um familiar devido à covid-19.

 

De acordo com a pasta, esse é o maior estudo de base populacional sobre a doença no Brasil. Foram feitas mais de 33 mil entrevistas em 133 cidades. A pesquisa é uma continuação do Epicovid-19, iniciado em 2020, agora focada nos impactos contínuos da infecção pelo vírus SARS-CoV-2.

 

Vacina

 

O Brasil foi desproporcionalmente atingido pela covid-19. Quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a doença não representava mais uma emergência de saúde pública de interesse internacional, em 2023, o País detinha 10% das mortes oficiais pela enfermidade no mundo e era o segundo com mais vítimas em números absolutos.

 

Por aqui, a campanha de vacinação contra a doença foi marcada pelo atraso na compra e entrega de doses, além de uma onda de desinformação e notícias falsas que ganharam voz, inclusive, com autoridades do governo federal.

 

Na pesquisa, 57,6% dos entrevistados afirmaram confiar na vacina. De acordo com o estudo, 90,2% receberam pelo menos uma dose e 84,6% completaram o esquema com duas doses. A imunização foi maior na região Sudeste, entre idosos, mulheres e pessoas com maior escolaridade e renda.

 

Entre aqueles que não se vacinaram, 32,4% disseram não acreditar na vacina e 0,5% sequer acreditam na existência do vírus. Outros 31% relataram que o imunizante poderia fazer mal à saúde. Devido à segurança e eficácia, a vacinação contra covid é recomendada pela OMS, a mais importante autoridade em saúde do mundo.

 

Renda

 

Quase metade dos entrevistados (48,6%) relatou redução na renda devido à pandemia. Cerca de 34,9% dos participantes perderam o emprego e 21,5% interromperam os estudos durante a crise.

 

Além disso, a insegurança alimentar, ou seja, a não garantia de acesso a alimentos diariamente, atingiu 47,4% das pessoas consultadas.

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