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O movimento pegou de surpresa os quatro policiais militares que vigiavam o Palácio Guanabara no momento. A informação é do perfil Coletivo Mariachi, que registrou o movimento em vídeo postado no YouTube. No vídeo, o coletivo faz referência à proibição do uso de máscaras em manifestações com a legenda "proibindo máscaras nas manifestações acabaram carnavalizando os protestos".
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Os foliões manifestantes gritavam palavras de ordem contra o governador do Rio, Sérgio Cabral e perguntavam "Cadê o Amarildo?", em referência ao ajudante de pedreiro desaparecido. Em clima de festa, o grupo de cerca de 40 pessoas pedia "Choque de Amor", em recado para o Batalhão de Choque da Polícia Militar e ensaiou até mesmo um abraço coletivo nos PMs presentes.
A manifestação ocorreu de forma pacífica, sem nenhuma depredação ou confronto com a polícia. Na saída do palácio, os manifestantes fecharam a rua Pinheiro Machado por alguns minutos e depois seguiram novamente para a praça São Salvador, onde se dispersaram. Apesar disso, houve reclamações de moradores do bairro da Zona Sul carioca, incomodados com o barulho até tarde da noite.
"Galera, na boa, vocês querem ou não o apoio dos moradores? Porque isso de não respeitar o horário do silêncio acaba sendo bem ruim pra conseguir isso. O combinado seria a música ir ate as 10. Ai galera começa a tocar e percorrer as ruas 1 da manhã, os vizinhos aqui ficaram furiosos! Acho que a gente tem que aplicar no próprio movimento os preceitos de respeito que reivindicamos", postou Larissa Bery na página do evento no Facebook.
"Ótima a falta de respeito de vocês...a música rolou até meia noite, vocês simplesmente esquecem que esta é uma área residencial e que existem idosos e crianças!", disse Elizy Lima na rede social.
A última tentativa de invasão do Palácio Guanabara ocorreu no dia 13 de agosto por professores da rede estadual e Black Blocs.