AVC: Como reconhecer os sintomas de um derrame e salvar alguém
Existem duas variações do derrame: AVC hemorrágico e AVC Isquêmico
AVC: Como reconhecer os sintomas de um derrame e salvar alguém
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda principal causa de morte e a terceira de incapacidade no mundo. A informação é do relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). Existem duas variações do derrame, que são conhecidos por AVC hemorrágico e AVC Isquêmico. Aliás, como identificar os sintomas desses dois tipos de AVC, que podem ser confundidos facilmente com outras condições?
Na galeria, descubra quais os sinais dessa doença silenciosa perigosa e o que fazer.
© Shutterstock
Doença perigosa
Em 2015, 6,2 milhões de pessoas morreram vítimas de um AVC, segundo a OMS. O derrame, que perde apenas para a doença cardíaca isquêmica, está em segundo lugar de levantamento da organização sobre as 10 principais causas de morte no mundo.
©
Shutterstock
Mas o que é o AVC?
De acordo com a OMS, o AVC é a morte súbita de algumas células cerebrais devido à falta de oxigênio quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é perdido por bloqueio ou ruptura de uma artéria no cérebro.
© iStock
Rapidez
Quando se trata de detectar acidentes vasculares cerebrais e obter ajuda, quanto mais rápido, melhor. Isso ocorre porque o tratamento imediato pode fazer a diferença entre a vida e a morte - ou a diferença entre uma recuperação completa e uma deficiência a longo prazo.
© iStock
Diagnóstico
Para identificar os sintomas de um AVC, a American Stroke Association (ASA) aconselha que seja feito o F.A.S.T., do inglês: face (rosto), arms (braços), speech (fala) e time (tempo). A maioria dos casos de AVC pode ser identificado apenas com esse teste.
© Shutterstock
Rosto
É a primeira etapa do F.A.S.T. Um lado do rosto está caído? Peça à pessoa para sorrir. O sorriso da pessoa está desigual, desarmonioso?
© iStock
Braços
A pessoa sente fraqueza nos braços? Peça à pessoa para levantar os dois braços. Um deles está mais baixo que o outro ou não consegue levantar? Fique em alerta.
© iStock
Fala
Peça para a pessoa dizer uma frase simples. Fala com dificuldade? A linguagem é lenta, arrastada ou de forma estranha?
© iStock
Tempo
De acordo com o ASA, se alguém apresentar algum desses sintomas, mesmo que desapareçam, ligue para a emergência e informe que pode ser um AVC. A ajuda será enviada imediatamente.
© iStock
Tempo para socorro
O tempo é importante, reforça a entidade, que ressalta ainda que a ajuda deve ser pedida com urgência, mesmo se não tiver certeza de que os sintomas são de um AVC.
© iStock
Informe os sintomas
Na ligação à emergência, informe os sintomas que apareceram a quem atender o telefonema.
© iStock
Outros sinais
A organização revela que outros sintomas podem aparecer separadamente, em combinação ou com sinais do F.A.S.T.
© iStock
Desorientação
A pessoa sente uma confusão súbita, dificuldade em falar ou entender o discurso?
©
Shutterstock
Dormência no corpo?
Outros sintomas que podem aparecer é o adormecimento repentino ou fraqueza no rosto, braço ou perna. Especialmente em um lado do corpo.
© iStock
Como está a visão?
A pessoa sente problemas inesperados em um ou ambos os olhos?
©
Shutterstock
Tonturas
Problemas ao andar, tonturas, perda de equilíbrio ou coordenação motora podem ser outros sintomas de derrame.
© iStock
Enxaqueca
Dor de cabeça muito intensa e sem causa conhecida.
© iStock
Tipos de AVC
Há duas variações do derrame: o AVC Isquêmico e o AVC hemorrágico.
© iStock
AVC Isquêmico
Esse é tipo de AVC mais comum na população, atingindo cerca de 80% dos pacientes. Essa variação do derrame se dá pela falta do fluxo sanguíneo para o cérebro.
© iStock
Subtipo do AVC Isquêmico
Dentro dessa variação de derrame, há ainda o Ataque Isquêmico Transitório (AIT), que se caracteriza por entupimento passageiro em um dos vasos sanguíneos.
© iStock
Fatores de risco para o AVC Isquêmico
Alguns comportamentos e quadros clínicos podem contribuir para esse tipo de derrame como hipertensão arterial, obesidade, alto nível de colesterol, histórico familiar de doenças cardíacas ou diabetes, uso abusivo de bebidas alcoólicas e o hábito de fumar.
©
Shutterstock
AVC Hemorrágico
Esse tipo de AVC é o menos comum. Ocorre quando há uma ruptura de um vaso sanguíneo localizado dentro do cérebro do paciente.
© iStock
Causas do AVC Hemorrágico
A principal causa desse tipo de derrame é a hipertensão arterial, que enfraquece as artérias do cérebro, tornando-as mais suscetíveis à ruptura.
©
Shutterstock
Fatores de risco AVC Hemorrágico
Hábitos não-saudáveis como estar acima do peso ou ser obeso, consumo exagerado de álcool, fumar, sedentarismo e estresse são fatores de risco AVC Hemorrágico.
© iStock
Grupos mais afetados
Os casos de AVC são mais comuns em adultos com mais de 65 anos.
© iStock
Grupos mais afetados
A gravidez e o uso de anticoncepcionais podem aumentar o risco da doença nas mulheres.
© iStock
Diagnóstico preciso
No exame clínico, o médico irá fazer perguntas sobre os sintomas que o paciente vem tendo e verificar se continuam. Também vai querer saber sobre os medicamentos que o paciente toma, bem como o histórico familiar de doenças cardíacas e AVC.
© iStock
Exame clínico
O médico irá examinar alguns sinais como a pressão arterial e os batimentos cardíacos. Ele também poderá examinar os olhos.
© iStock
Outros exames
Através de um exame de sangue, é possível identificar o tempo de coagulação do sangue, bem como a taxa de açúcar presente nele e se os componentes químicos do sangue estão desequilibrados.
© iStock
Outros exames
O médico poderá requisitar uma ressonância magnética e uma tomografia computadorizada.
© iStock
Outros exames
Uma angiografia do cérebro mostra artérias do cérebro e do pescoço e constatará se há algum tipo de alteração. Com ultrassom da carótida, é possível verificar no interior das artérias se há acúmulo de placas gordurosas e se o fluxo de sangue está normal ou não.
© iStock
Ecocardiograma
Através desse exame, o médico poderá ver imagens minuciosas do coração. O eletrocardiograma mostra se há alguma fonte de coágulo no órgão e que possa, eventualmente, ter se deslocado até o cérebro, causando o AVC.
© iStock
Tratamento para AVC Isquêmico
O procedimento emergencial com medicamentos aumenta a chance de sobrevivência e pode reduzir a ocorrência de eventuais complicações. Dependendo do caso, o médico pode recorrer a medicamentos injetados diretamente no cérebro ou a intervenções cirúrgicas.
© iStock
Tratamento para AVC Hemorrágico
O procedimento emergencial consiste no uso de medicamentos para baixar a pressão intracraniana, a pressão arterial e também para prevenir vasoespasmo e convulsões. O médico poderá ainda fazer cirurgia para reparar os vasos sanguíneos.
© iStock
Sequelas
Um derrame pode trazer complicações temporárias ou permanentes, que vai depender da sua intensidade e de quanto tempo o cérebro ficou sem receber oxigênio. A boa notícia é que algumas sequelas podem ser revertidas com programas de recuperação e reabilitação.
© iStock
Paralisia ou perda do movimento
Parte do corpo pode ficar imóvel após um caso de AVC. Os músculos mais afetados, geralmente, são os do rosto e os dos braços.
© iStock
Dificuldade em conversar ou engolir
Um AVC pode causar danos aos músculos em torno da boca e da garganta.
©
Shutterstock
Memória
Muitas pessoas que sofreram AVC acabam perdendo parte da memória ou têm dificuldade em pensar. Em alguns casos, os pacientes reclamam de dor, dormência ou outras sensações estranhas nas partes afetadas pela doença.
© iStock
Mudanças no comportamento
Alguns pacientes ficam retraídos e antissociais, muitas vezes, por ficaram dependentes de outras pessoas para tarefas diárias simples, como beber um copo d’água. O AVC é uma das principais causas de demência e depressão.
© iStock
Trombose Venosa Profunda (TVP)
Vítimas de um AVC também estão mais suscetíveis a sofrerem uma trombose no futuro. Isso se deve ao fato de um coágulo de sangue se formar em sua perna. Costuma afetar mais as pessoas que perderam os movimentos.
©
Shutterstock
Recuperação e reabilitação
Pessoas que sobreviveram a um AVC precisam de suporte e tratamentos auxiliares a longo prazo: fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e psicólogo são alguns deles.
© iStock
Lifestyle
Sintomas
26/12/24
POR Notícias Ao Minuto
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda principal causa de morte e a terceira de incapacidade no mundo. A informação é do relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). Existem duas variações do derrame, que são conhecidos por AVC hemorrágico e AVC Isquêmico. Aliás, como identificar os sintomas desses dois tipos de AVC, que podem ser confundidos facilmente com outras condições?
Na galeria, descubra quais os sinais dessa doença silenciosa perigosa e o que fazer.
PARTILHE ESTA NOTÍCIA