© Yves Herman/Reuters
Enorme mesmo no novo filme de Steven Spielberg, "O Bom Gigante Amigo", não é nem o personagem-título, mas a sombra que um de seus maiores clássicos, "E.T." (1982), projeta sobre esse seu longa mais recente.
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Além de retomar a parceria do diretor com a roteirista, Melissa Mathison, morta no ano passado, e do fato de que ambos os filmes estrearem mundialmente no Festival de Cannes, "O Bom Gigante Amigo" é uma inflexão do cineasta americano de volta ao gênero infanto-juvenil.
"Para mim não era como voltar ao passado, era revistar algo que eu sempre amei fazer: contar histórias cheias de imaginação", disse Spielberg em coletiva de imprensa neste sábado (14), em Cannes, na França. "Quando faço filmes históricos, a imaginação é um pouco deixada de lado. Fazer uma história sem barreiras foi libertador."
"O Bom Gigante Amigo", que reúne Spielberg e a Disney pela primeira vez, é uma adaptação do livro infantil "O BGA", do galês Roald Dahl, o mesmo dos clássicos infantis "Matilda" e "A Fantástica Fábrica de Chocolate", também adaptados para o cinema.
A trama segue uma órfã inglesa que se apega a um gigante amigável -criado digitalmente a partir dos movimentos do ator Mark Rylance, vencedor do Oscar de ator coadjuvante por "Ponte dos Espiões" (2015), também de Spielberg.
"Estou sempre à procura de uma boa história. Às vezes elas estão na nossa frente", disse o diretor. No caso, estava num dos livros que Spielberg lia aos filhos quando crianças, imitando as vozes dos personagens. "Eu era o Bom Gigante Amigo para eles. E eles amavam a história."
Com informações da Folhapress.