Alzheimer: O que a ciência já sabe até agora?

Novo estudo sugere que homens que tomam Viagra podem diminuir o risco de Alzheimer

Alzheimer: O que a ciência já sabe até agora?

Em um estudo recente envolvendo mais de 260.000 homens, aqueles que usam Viagra eram 18% menos propensos a desenvolver uma condição ligada à demência. No entanto, mais pesquisas são necessárias para confirmar a relação causal entre as drogas e esse efeito. Além disso, dois novos medicamentos para Alzheimer mostraram potencial significativo em retardar a progressão da doença durante suas fases iniciais. Esses medicamentos têm como alvo uma substância chamada beta-amiloide, que se acumula no cérebro de indivíduos com o mal de Alzheimer.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, podendo causar 60 a 70% dos casos. Embora não haja cura, o diagnóstico imediato da condição pode torná-la mais controlável, especialmente nos estágios iniciais. Na verdade, muito pode ser oferecido para apoiar e melhorar a vida das pessoas que lidam com o Alzheimer e dos seus cuidadores e famílias.

Na galeria, entenda mais sobre a doença e as diversas maneiras como ela afeta quem sofre.

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Doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa crônica que geralmente começa lentamente e piora com o tempo. Na maioria das vezes, inicia em pessoas com mais de 65 anos.

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Casos no mundo

Segundo a OMS, a doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, representando de 60% a 70% dos casos em todo o mundo.

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Incidências mundiais da doença

Estimativas publicadas pela OMS indicam que cerca de 47 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem atualmente a doença de Alzheimer, com 10 milhões de novos casos registados todos os anos.

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O início da doença de Alzheimer

A condição afeta principalmente os idosos e os primeiros sinais incluem esquecimento, perda de noção do tempo e perder-se em lugares familiares.

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Diagnóstico precoce

Quanto mais cedo a doença for diagnosticada, maiores serão as chances de redução do seu progresso. Reconhecer os sintomas é fundamental para lidar da melhor forma com a doença.

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O que acontece?

O Alzheimer é uma doença física que afeta o cérebro. As proteínas se acumulam no cérebro para formar estruturas chamadas "placas" e "emaranhados". Isto leva à perda de conexões entre as células nervosas e, eventualmente, à morte das células nervosas e à perda de tecido cerebral.

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Taxa de mortalidade

Nos Estados Unidos, a doença é a quarta maior causa de morte de pessoas com idade entre 75 e 80 anos, atrás apenas de ataque cardíaco, AVC (acidente vascular cerebral) e câncer.

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Causas

As causas específicas da doença ainda são desconhecidas, mas aqueles que sofreram traumatismo cranioencefálico grave parecem ter maior risco de desenvolver a doença de Alzheimer.

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Causas

Também é conhecido que as diferenças genéticas sejam responsáveis por 1-5% dos casos.

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Outras causas

Outros fatores que podem influenciar o aparecimento da doença de Alzheimer incluem exposição cumulativa ao alumínio, infecções do cérebro e da medula espinhal e desequilíbrio neuroquímico.

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Sintomas iniciais

O déficit mais notável é a perda de memória de curto prazo, que pode ter impacto no trabalho e nas relações sociais. Depressão e irritabilidade também são sinais precoces.

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Mudanças comportamentais

Com o tempo, esses problemas comportamentais afetam negativamente a personalidade do paciente. Isso pode ter um enorme impacto nos familiares e amigos próximos.

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Cuidado constante

Os sintomas da doença de Alzheimer podem por vezes ser confundidos com o processo geral de envelhecimento, o que pode atrasar o tratamento da condição. 

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Sintomas iniciais

O estágio pré-clínico da doença foi denominado comprometimento cognitivo leve. Isso inclui problemas sutis de atenção, planejamento, pensamento abstrato e perda de memória.

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Sintomas de estágio intermediário

À medida que a doença progride, o paciente torna-se mais esquecido dos acontecimentos recentes, dos nomes das pessoas, podendo até ficar desorientado na sua própria casa. Além disso, as mudanças comportamentais tornam-se mais aparentes.

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Estágios finais

O estágio final da demência é de dependência e inatividade quase total. Os lapsos de memória são perceptíveis e os sinais e sintomas físicos tornam-se mais evidentes.

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Perdendo a consciência

A fase avançada da doença de Alzheimer é um período angustiante para todos os envolvidos. Os pacientes desconhecem a hora e o local e têm dificuldade para caminhar.

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Perda da razão

O comportamento daqueles que sofrem da doença de Alzheimer pode evoluir para agressividade.

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Duração da doença

Nesta fase, a condição pode progredir rapidamente, embora a extensão dependa de cada indivíduo. A Associação de Alzheimer indica que os estágios finais da doença geralmente duram de um a cinco anos.

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Onde procurar ajuda

Após identificar os primeiros sintomas da doença, é fundamental procurar ajuda profissional o mais rápido possível, de preferência com um neurologista e um geriatra. A primeira chamada deve ser o seu médico de família, que poderá fazer encaminhamentos.

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Dificuldade no diagnóstico

Após identificar os primeiros sintomas da doença, é fundamental procurar ajuda profissional o mais rápido possível, de preferência com um neurologista e um geriatra. 

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Vergonha

As famílias das pessoas com a doença precisam estar conscientes dos sintomas da doença de Alzheimer e devem também considerar o fato de que muitos doentes são relutantes em admitir a sua condição, seja por falta de consciência ou por vergonha.

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Tratamento

Não há cura para o Alzheimer, mas a doença pode ser controlada de forma eficaz com a administração de alguns remédios prescritos e cuidados a longo prazo.

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Remédios para combater o Alzheimer

Os medicamentos aprovados não são uma cura para a doença de Alzheimer. Embora possam ajudar a inibir a sua progressão, nos últimos estágios, os benefícios desaparecem.

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Tratamentos alternativos

Remédios fitoterápicos, suplementos dietéticos e alimentos medicinais são promovidos como intensificadores de memória ou tratamentos para retardar ou prevenir a doença de Alzheimer. Alguns pacientes recorreram a esses produtos.

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Inibidores comportamentais

Traços comportamentais negativos, como confusão, agressão e depressão associados à doença, podem ser aliviados com a administração de alguns desses remédios. Antipsicóticos (também conhecidos como neurolépticos) também podem ser tomados e os pacientes se beneficiarem da terapia.

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Terapia cognitiva e comportamental

Os tratamentos medicamentosos e não medicamentosos podem ajudar com os sintomas cognitivos e comportamentais, mas deve-se sempre procurar aconselhamento médico especializado com antecedência.

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Efeitos dos medicamentos

Os medicamentos podem ser benéficos durante as fases iniciais da doença, mas a sua potência é limitada e com o tempo vai perdendo o efeito.

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O tratamento mais eficaz? Amor!

Cuidar de alguém com Alzheimer pode ser frustrante, triste e difícil. É importante que os familiares e amigos também reservem tempo para si próprios para garantir que possam ser cuidadores amorosos, tanto quanto possível.

Fontes: (WHO) (Alzheimer's Association)

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Lifestyle Saúde 06/01/25 POR Notícias Ao Minuto


Em um estudo recente envolvendo mais de 260.000 homens, aqueles que usam Viagra eram 18% menos propensos a desenvolver uma condição ligada à demência. No entanto, mais pesquisas são necessárias para confirmar a relação causal entre as drogas e esse efeito. Além disso, dois novos medicamentos para Alzheimer mostraram potencial significativo em retardar a progressão da doença durante suas fases iniciais. Esses medicamentos têm como alvo uma substância chamada beta-amiloide, que se acumula no cérebro de indivíduos com o mal de Alzheimer.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, podendo causar 60 a 70% dos casos. Embora não haja cura, o diagnóstico imediato da condição pode torná-la mais controlável, especialmente nos estágios iniciais. Na verdade, muito pode ser oferecido para apoiar e melhorar a vida das pessoas que lidam com o Alzheimer e dos seus cuidadores e famílias.

Na galeria, entenda mais sobre a doença e as diversas maneiras como ela afeta quem sofre.

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