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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Venezuela anunciou na segunda-feira (6) que rompeu as relações diplomáticas com o Paraguai após o presidente do país voltar a reconhecer Edmundo González, opositor venezuelano, como presidente eleito do país. Edmundo foi adversário do presidente Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho, que ele denuncia como fraudulentas.
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Chancelaria se manifestou em um comunicado em reação a uma conversa por telefone na qual o presidente paraguaio, Santiago Peña, expressou apoio a González. O governo venezuelano afirmou que o rompimento diplomático foi decidido no "pleno exercício da sua soberania".
"A Venezuela decidiu romper relações diplomáticas com a República do Paraguai e proceder com a retirada imediata de seu pessoal diplomático credenciado no país", escreveu.
A Venezuela disse "rechaçar categoricamente" as declarações de Peña. Eles acusaram o presidente paraguaio de ignorar o direito internacional e o princípio de não-intervencionismo, reincidindo em uma "prática fracassada". O governo venezuelano disse que o rompimento diplomático foi decidido no "pleno exercício da sua soberania".
"É lamentável que governos como o do Paraguai continuem a subordinar a sua política externa aos interesses das potências estrangeiras, promovendo agendas que visam minar os princípios democráticos e a vontade dos povos livres", disse a Venezuela em comunicado.
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