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Com a recessão econômica, diversos bancos apostam no público com renda ao redor de R$ 4.000 para oferecer serviços diferenciados.
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Até então disponível apenas para o segmento premium do banco, gerentes têm oferecido atendimento VIP para uma gama maior de clientes.
Com a recessão econômica, diversos bancos apostam no público com renda ao redor de R$ 4.000 para oferecer serviços diferenciados.
Até então disponível apenas para o segmento premium do banco, gerentes têm oferecido atendimento VIP para uma gama maior de clientes.
No entanto, serviços como Itaú Uniclass, Bradesco Exclusive, Santander Van Gogh e BB Exclusivo Digital ou Personalizado tem um preço, é claro: tarifa de manutenção de conta mais cara.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, ao reenquadrar esses consumidores de renda intermediária, as instituições financeiras conseguem oferecer mais produtos diferenciados (crédito, investimentos, seguros, cartões) e incrementar a receita para além da tarifa mensal da conta.
"O que a gente está observando é uma imposição das instituições em colocar os consumidores dentro dessas classes. O consumidor não está nem aí [para segmento], ele quer uma boa prestação de serviços", afirma Ione Amorim, economista do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).
De acordo com a publicação, conquistar clientes em segmentos de renda mais elevada ajuda a aumentar receita com tarifas e minimizar o impacto da retração do crédito no lucro dos bancos. No primeiro trimestre, BB, Itaú e Bradesco viram o ganho encolher. No Santander, cresceu de forma modesta.
No Van Gogh, do Santander, a receita com prestação de serviços e tarifas do banco subiu 9,3% no primeiro trimestre ante igual período de 2015.
Já no Bradesco, a alta de clientes no Exclusive foi de 20%, para 3 milhões de correntistas.