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Em nota publicada nesta segunda-feira (16), o novo ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, reiterou que não conversou com o presidente interino Michel Temer sobre a proposta de mudança no processo de escolha do procurador-geral da República.
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Moraes se pronunciou depois que sua entrevista à Folha foi veiculada, em que ele teria afirmado que defendia a ideia de que o governo não deveria nomear obrigatoriamente para a chefia da PGR. Após a declaração, a assessoria do governo rebateu o ministro, afirmando que manteria a lista tríplice.
De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a Constituição não prevê a eleição interna na Procuradoria, porém a prática foi adotada nos governos do PT, que indicaram para procurador-geral sempre o primeiro da lista.
Leia a nota na íntegra:
"O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, reitera que jamais conversou sobre os critérios de nomeação do PGR com o presidente da República interino, como consta na entrevista, e que, diferentemente do afirmado pela Folha de S. Paulo, jamais afirmou que o governo poderá alterar o processo de escolha. Conforme consta na própria entrevista, tão somente fez uma análise da previsão constitucional que garante plena autonomia da Chefia do Ministério Público da União."