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O veredito de hoje não é a única ameaça à existência legal do grupo islâmico, fundado há 85 anos. No início de setembro, um órgão de aconselhamento jurídico do governo egípcio já havia recomendado a dissolução da Irmandade Muçulmana com base em uma lei que proíbe a formação de grupos paramilitares por organizações não governamentais.
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Na ilegalidade desde a década de 50, a entidade foi oficialmente registrada em março de 2013 como uma organização não governamental pelo Ministério da Segurança Social do Egito. O mesmo órgão também pediu o fechamento da sede da Irmandade, no distrito de Moqattam, no Cairo.
Após a destituição do presidente Mohamed Mursi, em julho, a ministra dos Assuntos Sociais, Nagwa Khalil, solicitou que fosse investigada a presença de armas na sede da Irmandade ou a existência de milícias ligadas à organização. O pedido foi emitido após a morte de oito pessoas na sede em Moqattam, quando dezenas de pessoas invadiram e saquearam o edifício. Diversos líderes foram detidos e são acusados de incitar a violência contra opositores.