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De acordo com a entidade, o resultado obtido é reflexo da insatisfação das famílias paulistanas em relação às condições econômicas atuais e aos serviços públicos, que foram pauta das manifestações ocorridas em junho e ainda causam impacto na intenção de compra.
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Em uma escala que varia de 0 a 200 pontos, foi registrado um índice de 120,6. O resultado é considerado satisfatório, pois ultrapassou a marca dos 100. No entanto, a pontuação de agosto foi a segunda menor da série histórica iniciada no mesmo mês de 2009, quando atingiu 120,3 pontos.
A FecomercioSP registrou queda em cinco dos sete itens avaliados. O que mais caiu foi o nível de consumo atual (5,9%), que chegou a 89,8 pontos – menor pontuação da série histórica. O segundo pior resultado foi o da renda atual (-4%), seguido por momento para duráveis (-3,8%), acesso ao crédito (-2%), e emprego atual (-1,3%).
Os dois itens em que foram registradas alta são: perspectiva profissional (2,5%), e perspectiva de consumo (4%). Segundo a entidade, esses números “podem indicar uma perspectiva de reversão da trajetória da intenção de consumo, aliado à inflação desacelerada e à taxa de desocupação ainda baixa”.