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Uma denúncia da Procuradoria Geral da União (PGR) diz que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ter tentado influenciar investigações da Operação Lava Jato, no depoimento do ex-presidente da Petrobras Nestor Cerveró. As informações foram divulgadas no Jornal Nacional desta quarta-feira (19).
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A base da acusação é o depoimento do senador cassado Delcidio do Amaral e de seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira. A procuradoria afirma que os dois se uniram a Lula, além de José Carlos Bumlai, pecuarista e amigo do ex-presidente; ao filho de Bumlai, Mauricio Bumlai, e atuaram para comprar por R$ 250 mil o silêncio de Cerveró.
Delcidio chegou a repassar o primeiro pagamento, de R$ 50 mil, em maio do ano passado. A denúncia diz que Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete de Delcidio, fez os pagamentos restantes em outras quatro datas entre junho e setembro do ano passado.
Em nota, o Instituto Lula afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já esclareceu em depoimento prestado à PGR que nunca falou com o ex-senador Delcídio do Amaral para interferir na conduta do condenado Nestor Cerveró ou em qualquer outra questão relacionada à Operação Lava Jato.