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O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), esteve nesta quinta-feira (19) no Conselho de Ética da Casa, para fazer sua defesa. Ele disse que "sabe do jogo político que está acontecendo” e citou nulidades e irregularidades no processo. Segundo ele, cada recurso seu foi caracterizado como "manobra".
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Em sua fala que durou cerca de 25 minutos, antes das perguntas, Cunha afirmou que não tem nenhuma conta, a não ser as declaradas em seu Imposto de Renda. Ele disse ter consciência que o seu julgamento terá "natureza política" e que obviamente cada parlamentar já tem seu juízo pronto. O relator, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), perguntou, na hora dos questionamentos, ao deputado Eduardo Cunha sobre ele ter mentido a respeito das suas contas na Suiça, já comprovadas por àquele país e enviada ao Brasil.
O presidente afastado da Câmara afirmou que não possui investimentos no exterior, mas é "beneficiário de um trust", e tem a "expectativa de direito" de um benefício. Isso, segundo ele, foi tecnicamente explicado no Conselho de Ética. "Os investimentos e o patrimônio não me pertenciam", diz.