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O número de casos de caxumba na cidade de São Paulo chegou a 346 até o dia 14 de maio. Os dados são da a Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA). No mesmo período do ano passado, foram registrados 68 casos, tendo 2015 terminado com 275 registros. Os casos individuais não são de notificação compulsória, ao contrário do surtos. Neste ano foram 48 surtos, sendo 20 em escolas e 17 em empresas. Os restantes ocorreram em cinco residências, um hospital e outras instituições.
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De acordo com a Covisa, surto de caxumba é considerado em ocorrência de dois ou mais casos em uma mesma instituição. Os surtos podem ocorrer em qualquer período do ano, mas são mais frequentes no inverno e na primavera, e frequentar lugares populosos facilita o contágio, já que a doença é infecciosa e o vírus é transmissível pelo ar. “A caxumba é uma doença imuno previsível, então, todas as vezes que identificamos um surto, as pessoas que estão próximas, e não tem registro de vacina na carteira, são imunizadas”, afirma Rosa Nakasaki, a coordenadora da Covisa.
Nos 48 surtos registrados, a maioria (83,6%) está na faixa etária de 10 a 29 anos e, por causa disso, a Secretaria vacinou 3.499 pessoas, das quais 57% nessa mesma faixa etária. “Ou são adolescentes que estão nas escolas ou adultos jovens em empresas, convivendo diariamente por um longo período”. A recomendação de Rosa é a de que as pessoas nessa faixa etária verifiquem sua carteira de vacinação. “Aqueles com mais 30 anos podem já ter tido a doença, mas se quiserem podem fazer uma avaliação para tomar a vacina.”, completa Rosa.
A inflamação das glândulas salivares (parotidite), que aparece com um inchaço na frente do ouvido e no ângulo da mandíbula em um ou nos dois lados, é a principal característica da Caxuba. Os sintomas mais frequentes são: febre, dor de cabeça, dor muscular, perda de apetite, edema. Não há um tratamento específico para a caxumba, mas é feito um acompanhamento com medicamentos para a febre e a dor. Com informações da Agencia Brasil.