© iStock
Profissionais que dominam a língua inglesa podem ter um salário até 52% maior do que aqueles que não falam, de acordo com o Catho – site de busca de empregos – que também aponta a defasagem como um dos pontos fracos dos profissionais brasileiros.
PUB
Arthur Bezerra, presidente do Berlitz Brasil, centro de idiomas, acredita que há três principais razões que justificam esse déficit.
“Com dimensões continentais, o Brasil está bem distante de seus vizinhos, ao contrário da Europa, por exemplo, que tem os países fronteiriços mais próximos, permitindo uma troca frequente de cultura, sotaques e idiomas. Outro ponto importante é o fato de o brasileiro viajar pouco para o exterior e o ensino de línguas deficitário completa a tríade maliciosa”, explica o executivo.
Em tempos de recessão a concorrência torna-se mais acirrada no mercado de trabalho e o domínio do idioma mais falado no mundo pode representar a grande reinvenção da roda. Há uma grande oferta de serviços, mas será que basta se matricular em uma escola?
“O inglês ainda é o idioma mais demandado, é a língua franca do nosso planeta, e quem tem proficiência pode ter uma vantagem competitiva não só na hora de conseguir um emprego, mas também, na indicação para uma promoção”.
Na pesquisa ‘O Ensino de Inglês na Educação Pública Brasileira’, realizada pelo British Council – organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais – os desafios para o ensino do inglês são muitos e têm diversas origens, sejam institucionais, formativas, ligadas à infraestrutura das escolas ou mesmo à vulnerabilidade social das famílias atendidas pelo sistema público.
De acordo com dados da pesquisa ‘O Ensino de Inglês na Educação Pública Brasileira’, realizada pelo Instituto de Pesquisas Plano CDE para o do British Council - organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais – os desafios para o ensino do inglês são muitos e têm diversas origens, sejam institucionais, formativas, ligadas à infraestrutura das escolas ou mesmo à vulnerabilidade social das famílias atendidas pelo sistema público.
Se essas mudanças fossem implementadas de imediato, ainda seriam necessárias algumas gerações para mudar esse quadro. Por esta razão, a oferta de cursos de inglês e outros idiomas é farta.