Há 75 anos, no dia 2 de junho de 1941, morria um dos maiores jogadores de beisebol da história. Lou Gehrig, primeira-base do New York Yankees, de Nova York, entrou para história não só pela sua qualidade dentro de campo, mas também por dois importantes acontecimentos fora dele.
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Gehrig jogou em alto nível de 1925 a 1939. Nessas 15 temporadas, foram 6 títulos da liga. Jogou 2130 jogos seguidos, recorde batido apenas em 1995, por Cal Ripken Jr., do Baltimore Orioles. Nesses jogos, números impressionantes. Até ser ultrapassado por Alex Rodridriguez, Gehrig foi durante décadas o jogador com o maior número de Grand Slams (23), a pontuação máxima do beisebol com apenas uma rebatida.
Mas sua presença em campo foi limitada com o descobrimento de uma doença. Gehrig foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica, conhecida nos EUA como Síndrome de Lou Gehrig. Antes da descoberta da doença, seu desempenho em campo já havia sido prejudicado.
Em 1939, Gehrig se tornou o primeiro jogador da história do beisebol a ter seu número da camisa aposentado, o número 4. No mesmo ano, entrou para o Hall da Fama da liga. Pouco menos de dois anos depois ele faleceu em decorrência da esclerose.
Em 1942, um ano após sua morte, Gehrig foi interpretado por Gary Cooper no cinema, no filme chamado The Pride of Yankees (O Orgulho dos Yankees). A película chegou a ser indicada a 11 oscars, vencendo o de melhor edição. Na década de 1960, quase 30 anos depois de sua morte, ele foi eleito o melhor jogador de sua posição de todos os tempos, e sempre figura na lista dos maiores do esporte.
(Na foto, Lou Gehrig, Babe Ruth e Tony Lazzeri, em 1927)