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A diretoria do porto de Santos, antiga área de influência do PMDB desde a década de 1990, selecionou sem licitação um escritório de advocacia com ligações próximas com o partido para arbitrar uma disputa com uma empresa privada.
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Segundo informações da Folha de S.Paulo, a comissão da arbitragem para o escritório, de propriedade do advogado Nelson Wilians, é de ao menos R$ 23 milhões, ou 1% do valor da dívida, de R$ 2,3 bilhões.
De acordo com a publicação, a empresa privada é a Libra, que doou R$ 1 milhão diretamente para Temer na sua campanha para vice-presidente em 2014.
Selecionado pela Codesp, administradora do porto, o escritório Nelson Wilians e Advogados Associados tem entre seus sócios militantes pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff.