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O estilo de vida e o excesso de peso são fatores de risco conhecidos no câncer de mama, mas os investigadores também estão interessados em saber se os hábitos alimentares têm um papel importante na ocorrência ou recorrência da doença.
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O estudo, apresentado pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, na sigla inglesa) num encontro em Chicago, Estados Unidos, resulta de um ensaio na Itália, que comparou os resultados de 307 mulheres que tinham sido tratadas de um câncer de mama na sua fase inicial.
Um dos grupos, composto por 199 mulheres, foi convidado a fazer uma dieta mediterrânea, que envolvia quatro porções de vegetais, três de fruta e uma porção de leguminosas por dia, juntamente com quatro ou mais porções de peixe por semana, pouca carne vermelha, já incluindo a processada, e bastante azeite. Além disso, era permitido beber uma bebida alcoólica por dia.
O outro grupo, de 108 mulheres, cumpriu uma dieta normal, mas com uma alimentação saudável aconselhada por um nutricionista.
Os investigadores do hospital Piacenza, na Itália, descobriram que 11 mulheres do grupo com uma alimentação normal tinham registrado a reincidência do câncer da mama nos três anos seguintes, enquanto as 199 mulheres que seguiram a dieta mediterrânea não registaram qualquer recorrência da doença. Um estudo aponta que a dieta pode ajudar a controlar o diabetes tipo 2.
Os especialistas apontaram que este estudo ainda é pequeno e limitado, mas é um ponto de partida.