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A Comissão Especial do Impeachment prevê ouvir três testemunhas da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff nesta terça-feira (13): o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, André Nassar; o ex-secretário adjunto da Casa Civil da Presidência da República, Gilson Alceu Bittencourt, e o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho.
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O presidente da Comissão, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), diz que eles precisam falar a verdade e estão sujeitas às penas da lei, segundo o G1.
O relator, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), pergunta a Bittencourt sobre o Plano Safra. Ele explica como é feita a subvenção do Plano e que não se trata de operação de crédito com banco público. Gilson Alceu Bittencourt afirma que o processo de pagamento é antigo e varia de ano para ano por vários fatores, como renegociação de dívidas.
O ex-secretário adjunto da Casa Civil da Presidência da República, destacou que não há nenhum ato da presidente afastada Dilma na subvenção do Plano Safra e reafirma que não se tratava de operações de crédito. Afirma ainda que o Banco do Brasil financia o Plano e é operador do plano. Expôe ainda que no caso de equalização de juros entre o Banco do Brasil e o Tesouro, não há contrato, ele é regulado por portaria.
O ex-secretário afirma não ver ilegalidade nos atrasos de pagamentos da equalização de juros União ao Banco do Brasil no financiamento do Plano Safra, que para ele é lucrativo para o Brasil.