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Patience Carter tinha chegado com duas amigas a Orlando, na noite anterior ao massacre que aconteceu na madrugada de domingo (12). Aos 20 anos, esta era a sua primeira vez na cidade. O Google deu uma ajuda quando pesquisaram pelas boates mais conhecidas das redondezas. A Pulse, na baixa da cidade, era uma das referências. E foram para lá.
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Patience falou na terça-feira (14), dois dias após o ataque, em uma coletiva de imprensa no Hospital da Flórida, o mesmo que, na madrugada de sábado para domingo, recebeu a maior parte das vítimas do ataque perpetrado por Omar Mateen, de 29 anos.
Estavam no interior da casa noturna um minuto antes do ataque começar, falaram sobre como iam voltar a casa. Uma das amigas tinha acabado de procurar solução no Uber quando Omar Mateen começou a disparar, ouve-se no relato que foi divulgado pelo Wahsington Post.
Patience e uma das amigas, Akyra, conseguiram chegar à porta da boate quando ainda se ouviam tiros lá dentro. Mas a amiga Tiara não estava com elas. Voltaram lá para dentro. Acabaram as três escondidas no banheiro, com muitas outras pessoas, enquanto o atirador continuava lá dentro, atirando.
Os sobreviventes que estavam ali com Patience, que nesta altura já tinha sido baleada na perna, ouviram Omar contactar o número de emergência 911 e jurar lealdade ao Estado Islâmico.
Agora esta sobrevivente admite que “a culpa de estar viva é pesada”. Patience recorda entre choro a noite em que ela e e as duas amigas foram baleadas quando tinham saído para simplesmente se divertirem. A mais nova das três, Akyra Murray, de 18 anos, não sobreviveu.