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O Conselho de Ética da Câmara pode instaurar nesta quarta-feira (15), processo contra o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). A representação contra ele, apresentada pelo PV em abril, afirma que o deputado fez apologia à tortura ao homenagear o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (morto em 2015) durante a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A reunião do Conselho de Ética está marcada para as 14h30, em plenário.
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“Perderam em 1964, perderam agora em 2016. Contra o comunismo, pela nossa liberdade, contra o Foro de São Paulo, pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, pelo exército de Caxias, pelas Forças Armadas, o meu voto é sim.”, declarou Bolsonaro durante seu voto.
Há sete anos, Ustra foi declarado torturador pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Ustra comandou, entre 1971 e 1974, o Doi-codi – símbolo dos porões da ditadura, anexado à estrutura do antigo II Exército, em São Paulo.