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A equipe parece mais segura com a chegada do técnico Muricy Ramalho, mas as atuações ainda estão longe de ser convincentes e as oscilações durante as partidas já foram alvo de críticas do treinador. Na última quinta-feira, o time deixou má impressão no empate em casa com a Universidad Católica, pela Copa Sul-Americana.
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O roteiro foi o mesmo que o torcedor se acostumou a ver: o São Paulo começa bem, sai na frente, leva o empate e se perde. Neste domingo, porém, deixar o resultado positivo escapar pode recolocar a equipe nas últimas posições e trazer a crise de volta. "A gente está bastante focado. O treinador colocou na nossa cabeça que cada jogo é uma decisão e será assim mesmo", disse Paulo Miranda.
Se quiser sair com a vitória, o time precisará superar seu tímido desempenho ofensivo. Fazer gols virou um drama para o São Paulo: marcou apenas sete vezes nos nove jogos que fez no mês e apenas uma vez conseguiu fazer mais de um gol no mesmo jogo. "Só passamos em branco contra o Goiás, isso não nos incomoda no momento", rebateu Muricy Ramalho. Apesar de negar a preocupação, o baixo desempenho ofensivo tem incomodado bastante o treinador.
Mas não é apenas isso que tira o sono de Muricy Ramalho. Logo após a partida contra a Universidad Católica o treinador disse que a preparação física dos jogadores é muito ruim e que o problema não teria solução até o fim do ano. "Não temos perna para aguentar. Precisamos fazer como nos primeiros jogos, correr menos, ocupar melhor os espaços e nos poupar", receitou.
O treinador tem problemas para escalar a equipe. Maicon sentiu dores na panturrilha direita, mas foi relacionado para o jogo deste domingo. Já Denilson ainda não se recuperou de uma contratura na coxa direita. Rodrigo Caio e Jadson voltam ao time.