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Todos os dias, milhares de pessoas frequentam supermercados nos quatro cantos do país. Das grandes redes aos de bairro, o brasileiro costuma passar em algum deles para, pelo menos, comprar algo que esteja faltando na sua casa.
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No entanto, em grande parte dos casos, os consumidores acabam agindo por impulso e saindo do local com mais produtos do que o pensado inicialmente. “Todos nós já fizemos isso alguma vez na vida. E quanto mais tempo passamos em algum estabelecimento, ficamos suscetíveis a cair na tentação de gastar”, afirma a coordenadora acadêmica da Academia de Varejo, Patricia Cotti.
De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR), Prof. Claudio Felisoni de Angelo, em média, as mulheres passam 59,78 minutos nos supermercados, enquanto os homens passam 46 minutos.
“No dia a dia, seja para a vida pessoal ou profissional, o tempo é algo que faz toda a diferença. E em se tratando de ir às compras, independentemente do segmento, o consumidor deve ter a consciência de que produtos levados a mais podem pesar no seu bolso”, complementa.
Abaixo, confira algumas dicas para aproveitar melhor sua ida ao supermercado:
- Dê preferência aos produtos da estação. Geralmente, eles são mais baratos que os demais;
- Crie o hábito de verificar os itens de baixo para cima nas prateleiras. Normalmente, as mercadorias mais caras ficam na altura dos olhos do consumidor;
- Ir aos supermercados mais de uma vez na semana pode ser mais eficiente para encontrar promoções;
- Opte por produtos da marca própria da rede. Os preços tendem a ser mais em conta;
- Fazer uma lista de compras contribui para não sair do controle;
- Sempre que for possível evite levar crianças às compras. Os filhos aumentam as chances de aumentar os gastos para 51% dos homens e 66% das mulheres;
- E não vá com pressa para realizar compras maiores. Assim terá mais tempo para ver os produtos e comparar os preços;
“Planejamento e autocontrole são palavras-chaves. Ao valorizar o seu dinheiro, seu bolso só terá a agradecer”, finaliza o Prof. Felisoni.