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Em meio à movimentação de advogados que assessoraram Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ou aliados para se candidatar a uma vaga ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), surgiu um terceiro nome que também deve disputar o ingresso no conselho: o de um dos subchefes para assuntos jurídicos da Casa Civil, Erick Biill Vidigal, 41 anos, filho do ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Edson Vidigal.
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Erick Vidigal assessora hoje diretamente o subchefe para Assuntos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, que em 2015 conseguiu ingressar no Conselho Nacional do Ministério Público com o apoio de Cunha.
Apesar disso, Erick diz não ter qualquer relação ou contato com o presidente afastado da Câmara dos Deputados, em linha similar à de seus outros dois potenciais concorrentes, que também negam serem apoiados pelo peemedebista.
A vaga no CNJ será aberta em outubro com o fim do mandato do conselheiro Emmanoel Campelo de Souza Pereira. Cabe à Câmara dos Deputados, em votação secreta no plenário, aprovar a indicação do substituto. Os requisitos básicos são "notável saber jurídico e reputação ilibada".
O CNJ é o órgão de controle do Judiciário composto por 15 integrantes e tem com uma das atribuições julgar disciplinarmente os magistrados. O colegiado é comandado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, que é atualmente o ministro Ricardo Lewandowski.
Além de Erick Vidigal, devem participar da disputa os advogados Lucas de Castro Rivas, 24, e Renato Oliveira Ramos, 42. Rivas auxiliou a tropa de choque de Cunha no Conselho de Ética. Ramos, que ainda não oficializou a candidatura, é de um escritório que advoga em vários processos particulares de Cunha. Ambos negam ter o apoio de Cunha e dizem que pleiteiam o cargo com base em suas credenciais profissionais.