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O ator Edson Celulari, de 58 anos, foi diagnosticado com um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que afeta o sistema de defesa do organismo, informa o colunista Ancelmo Gois, do jornal "O Globo", nesta segunda-feira (20).
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Em sua conta no Instagram, o ator confirmou a informação e até publicou uma imagem sem cabelo. "Reuni minhas forças, meus santos, um punhado de coragem...coloquei tudo numa sacola e estou indo cuidar de um linfoma não- Hodgkin. Foi um susto mas estou bem, ao lado de pessoas amadas. A equipe médica é competente e experiente. Estou confiante, pensando positivo e com fé sairei deste tratamento ainda mais forte. Todo carinho será bem vindo. Obrigado. #VidaQueSegue", escreveu o ex-marido de Claudia Raia.
A doença já acometeu a presidente afastada Dilma Rousseff e o ator Reynaldo Gianecchini. O governador licenciado do Rio, Luiz Fernando Pezão, está atualmente afastado do cargo para tratar a mesma doença. O linfoma não-Hodgkin se diferencia do linfoma de Hodgkin pela característica das células malignas. Existem mais de 20 tipos de linfomas não-Hodgkin, cujos sintomas podem se manifestar através de: aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha; sudorese noturna excessiva; febre; prurido (coceira na pele); e perda de peso inexplicada, de acordo com o 'G1'.
O tratamento para os linfomas é feito normalmente com quimioterapia, radioterapia ou uma associação dos dois tratamentos. Para Carlos Chiattone, médico hematologista e diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), o linfoma não está certamente entre os cânceres mais frequentes como câncer de próstata de homens, câncer de mama de mulheres, mas ocupa em torno da sexta posição em frequência dos cânceres e teve uma característica de aumento significativo nas últimas décadas, o dobro de incidência.