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A invasão de traficantes ao Hospital Souza Aguiar, no último domingo (22), para resgatar o preso Nicolas Labre Pereira de Jesus, o Fat Family, parece não ter mudado a rotina de insegurança nos hospitais e a demora para a transferência de presos.
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Segundo informações do Extra, há atualmente 40 pacientes custodiados em unidades de saúde das redes municipal, estadual e federal no Rio.
"O Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) está com quatro pacientes custodiados. Para dois deles, enviamos pedidos de transferência à Seap. Um deles foi encaminhado no dia 25 de abril. Nada foi feito. A equipe trabalha muito tensa", disse Júlio Noronha, chefe da emergência do HFB e diretor do Sindicato dos Médicos.
De acordo com a publicação, até 2006, o sistema prisional contava com um grande hospital geral que ficava no Complexo da Frei Caneca. Nessa unidade, então considerada de referência, eram feitas cirurgias. Com a implosão da penitenciária, o hospital foi desativado
O resultado é uma rotina de medo nos hospitais da rede pública. No último fim de semana, a PM demorou mais de 24 horas para buscar um preso que havia recebido alta, no Hospital Lourenço Jorge.
Ontem, a Seap informou que vai “transferir o mais breve possível” presos custodiados que não precisam de cirurgia.
Em nota, a Polícia Militar informou que a “custódia é de competência da PM, mas a transferência de presos é competência da Polícia Civil”.