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A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de Natália Lisboa Viana da Silva, de 20 anos, suspeita de tentar matar a própria filha, de três anos, em Mongaguá, no litoral de São Paulo.
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De acordo com a delegada responsável pela investigação, Alessandra Aparecida Tiritan de Souza, a mulher teria forçado a criança a beber água sanitária para reatar o relacionamento com o ex-marido.
Segundo informações do G1, a mãe da criança deu entrada no hospital na última segunda-feira (13), dizendo que a filha havia ingerido água sanitária por acidente.
"Na segunda internação por conta do mesmo acidente, o caso acabou chamando a atenção dos enfermeiros, que acionaram a Polícia Militar, que trouxe a ocorrência até à DDM e, de início, percebemos que a história não se encaixava", explica a delegada.
Na manhã de sexta-feira (17), a delegada foi até a residência onde teria acontecido o acidente, acompanhada de investigadores, representantes do Conselho Tutelar e de Nathália. Ao chegar no local, Alessandra percebeu que o balde onde a criança teria tido contato com água sanitária ficava sobre uma prateleira, numa altura que impossibilitava o acesso da criança.
Segundo a investigação, desde a primeira internação da criança, na segunda-feira, Nathália utilizava o celular da vizinha para manter contato com ex-marido.
"Nas mensagens, ela se passava pela vizinha a todo momento, pois o marido tinha cortado o contato com ela. A todo momento Nathália deixava a entender que mãe e filha precisavam dele [ex-marido] de volta para casa", explica a delegada.
No hospital, a criança disse à avó que foi obrigada pela mãe a beber um copo com água sanitária misturada com água potável.